Governador do Acre e presidente da República debatem segurança nas fronteiras e combate ao narcotráfico

Tião Viana confirmou presença de Michel Temer em encontro que vai reunir autoridades brasileiras e internacionais no estado no fim do mês.

Governador confirmou que presidente estará no Acre no fim do mês (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre )

O governador do Acre, Tião Viana (PT), se reuniu nesta terça-feira (10) com o presidente da República, Michel Temer (PMDB), em Brasília, para debater a segurança nas fronteiras do país e o narcotráfico que atinge os estados fronteiriços.

Na ocasião, o chefe do Palácio do Planalto confirmou presença no ‘Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras – Narcotráfico, uma Emergência Nacional’.

O evento deve ocorrer no dia 27 deste mês em Rio Branco. Além de Temer, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, também vêm ao estado para o encontro.

Os 27 governadores brasileiros e embaixadores da Colômbia, Bolívia, Peru e Equador devem participar do encontro.

Ao Jornal do Acre 2ª Edição, Tião Viana falou que a vulnerabilidade das fronteiras brasileiras permitem a passagem de drogas, armas e munições para o país. Viana avalia que o Brasil vive uma situação pior que a Colômbia na década de 1980, quando o país vizinho foi tomado pelo narcotráfico. O chefe do Executivo estadual disse que a reunião vai integrar as forças e os poderes.

“O tema [debatido durante o encontro] vai ser um sistema de segurança pública nacional, uma força-tarefa e uma integração para que as polícias falem a mesma linguagem para termos de fato resistência e ação efetivas contra o maior problemas para as futuras gerações”, disse Viana.

Para o governador do Acre, resguardar as fronteiras e, consequentemente, coibir a entrada de armas, drogas e munições são alternativas que podem resolver o problema. “As munições no Brasil não têm nenhum controle. Choramos a morte de uma pessoa pelo crime violento, mas não fazemos a prevenção”, alertou.

Fonte: Jornal do Acre 2ª edição

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