No Acre, parceria entre o Governo do Acre e a Embrapa traz resultados importantes para desenvolvimento do estado
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 Governador e equipe apresentaram política ambiental do Acre foi apresentada ao diretor-presidente da Embrapa (Foto: Angela Peres/Secom) |
O governador Binho Marques recebeu na tarde desta sexta-feira o diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes. Em visita ao Estado para inaugurar o Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC) e participar da solenidade de assinatura de Convênios de Cooperação Técnica com diversas prefeituras, visando a transferência de tecnologias para incremento da agricultura familiar no Acre, o diretor acompanhou a apresentação da política governamental do Estado.
Binho Marques iniciou o encontro destacando a importância da parceria entre o Governo do Estado e a Embrapa. “O apoio da Embrapa tem sido fundamental para o esforço de manter o território preservado e fomentar o desenvolvimento das comunidades”. Dentre os itens da apresentação estão a linha do tempo das ações governamentais, os benefícios do Zoneamento-Ecológico-Econômico, a busca de alternativas sustentáveis para a consolidação das áreas já desmatadas e a valorização do uso múltiplo da floresta.
De acordo com o diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, a unidade da Embrapa no Acre é diferenciada devido a proximidade entre a instituição e o Governo. “O trabalho da Embrapa necessita das ações de extensão rural que acontece no Acre de forma peculiar. A política do Estado dos setores produtivo e ambiental são baseadas em pilares técnicos como o zoneamento e isso faz com que se tenha consistência. A Embrapa tem uma parcela de contribuição, e vamos manter esta parceria”, garantiu.
Participaram do encontro os secretários de Estado Nilton Cosson (Extensão Agroflorestal e de Produção Familiar), e Eufran Amaral (Meio Ambiente), a diretora do Instituto de Meio Ambiente, Cleísa Cartaxo, e o diretor-presidente da Embrapa Acre, Judson Valentim.
Eufran Amaral detalhou os programas em desenvolvimento no Estado, como o programa de recuperação de áreas alteradas, o de Floresta Plantadas, de Valorização Ambiental e também o de Certificação das Unidades Produtivas. “As ações de governo têm resultado em índices satisfatórios, como por exemplo, a redução dos focos de calor e do desmatamento, e o aumento de 74% da procura para o licenciamento das propriedades depois da aprovação da lei do ZEE”, disse.
Já o secretário de Extensão Agroflorestal e de Produção Familiar enfatizou que o Programa de Certificação das Unidades Familiares busca a consolidação da produção em áreas recuperadas. Até este ano duas mil famílias já aderiram ao programa, informou Nilton Cosso, e a meta até o final de 2010 é de que mais de quatro mil propriedades façam parte da certificação.
