Com a parceria, abrigo de recuperação de dependentes químicos e dobra atendimento em Sena Madureira
 Binho visitou as obras da unidade, acompanhado do Padre Paolino Baldassari (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
O governador Binho Marques visitou as obras de ampliação da sede da Fazenda da Esperança, no KM 5 da BR 364, em Sena Madureira, que aumenta de 12 para 26 o número de internos. A Fazenda da Esperança é um núcleo da Igreja Católica dedicado à recuperação de dependentes químicos. "O trabalho desenvolvido aqui é muito importante e tem a juventude como foco", disse Marques, que realizou a visita acompanhado do padre Paolino Baldassari.
A ampliação contempla a construção de quatro quartos, sala de jogos, refeitório, cozinha, almoxarifado ao custo de cerca de R$ 300 mil. A obra deve ser entregue em quinze dias e emprega quinze trabalhadores. "O apoio do governo tem sido fundamental para este trabalho", disse padre Paolino.
Nelson Giovaneli se aproximou de um grupo de jovens que consumiam e vendiam drogas perto de sua casa. Isso em 1983, na cidade de Guaratinguetá interior de São Paulo. Ele foi animado a dar esse passo por frei Hans Stapel seu pároco que o incentivava a viver concretamente a Palavra de Deus.
A Fazenda da Esperança começou a partir do trabalho de Nelson Giovaneli, no interior de São Paulo. Ele se aproximou de um grupo de jovens que consumiam e vendiam drogas perto de sua casa. Nelson conquistou a confiança daqueles dependentes químicos. Um deles, Antonio Eleutério, foi o primeiro a ser contagiado e pediu ajuda para se libertar das drogas. Os companheiros de Antonio notaram algo diferente em sua vida, sendo incentivados a tomar semelhante iniciativa, ampliando o número de participantes, familiares e unidades da Fazenda, que hoje se espalha pelo Brasil.
 Com ampliação, a Fazenda da Esperança que tem hoje capacidade para atender 12 internos, terá estrutura para receber 26 (Foto: Márcio Farias/Secom) |
O testemunho de quem conseguiu recuperação, o trabalho, a disciplina religiosa são as bases da Fazenda da Esperança. "Eu morei na Fazenda em Manaus, me recuperei e vi que era uma coisa boa. Agora quero ajudar outras pessoas", disse Altair Júnior, voluntário que saiu do Amazonas para trabalhar em Sena Madureira.
