| Abrahim Farhat, o Lhé – Seu nome está sempre vinculado ao surgimento e ao apoio dos movimentos sociais no Acre, a partir dos anos 70. Amigo e apoiador de Chico em várias empreitadas, como a fundação do Partido dos Trabalhadores. |
| Adrian Cowell e Vicente Rios – Dividem o prêmio pelos documentários "Chico Mendes: Eu Quero Viver!" e "O Sonho de Chico Mendes", registros fundamentais para que pessoas de todo o mundo conhecessem a imagem e as idéias de Chico. |
| Ailton Krenak – Presidente da União das Nações Indígenas quando Chico era presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros. Juntos, eles construíram a Aliança dos Povos da Floresta e consolidaram o sócio-ambientalismo. |
| Antônio de Paula – Líder seringueiro e pioneiro do movimento dos Povos da Floresta no Juruá, participou da criação da Reserva Extrativista do Alto Juruá, onde foi presidente da Associação de Seringueiros e Agricultores. Hoje é presidente de honra do comitê da Aliança dos Povos da Floresta. |
| Carlos Walter – Cientista e doutor em geografia, professor da Universidade Federal Fluminense e autor de artigos e livros publicados no Brasil e no exterior, deu extraordinária contribuição para o conhecimento do pensamento de Chico Mendes no meio acadêmico. |
| Elson Martins – Como editor do jornal O Varadouro e correspondente de O Estado de S. Paulo, noticiou os conflitos pela terra no Acre e contribuiu para Chico ter espaço na mídia local e nacional. |
| Gumercindo Rodrigues – Amigo e assessor direto, reconhecido como braço direito de Chico Mendes, que contava com ele a todo momento. Esteve presente nos empates e nos momentos mais difíceis, sobretudo nos últimos anos de vida de Chico. |
| João Maia – Delegado da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), nos anos 70 começou a percorrer os seringais organizando os trabalhadores e preparando a fundação de sindicatos rurais. Enfrentou ameaças e teve papel fundamental na formação de lideranças como Wilson Pinheiro e do próprio Chico Mendes. |
| Julia Feitoza – Sindicalista, fundadora do Partido dos Trabalhadores, foi presidente do Centro dos Trabalhadores da Amazônia, do Comitê Chico Mendes e Secretária de Políticas Sociais da CUT. Militante incansável, era tida por Chico como uma amiga solidária, que se encarregava da logística do movimento dos seringueiros, inclusive de empates e manifestações públicas. |
| Lucélia Santos – Atriz e militante ambientalista, tornou-se amiga de Chico Mendes. Quando se agravaram as ameaças ao líder seringueiro, exigiu providências das autoridades brasileiras. |
| Dom Moacir Grechi – Sua enorme autoridade moral permitiu que o bispo de Rio Branco fosse a única autoridade de fato e de direito a apoiar a luta de Chico Mendes e dos seringueiros. É importante dizer que essa solidariedade e apoio se estendeu a todo o movimento social no Acre, que só prosperou depois que ele chegou e com sua liderança fortaleceu sobremaneira as Comunidades Eclesiais de Base. |
| Raimunda Bezerra – Ativista dos Direitos Humanos, foi, sobretudo, uma amiga e protetora de Chico. Em Rio Branco, sua casa era a casa de Chico e ali ele recebia solidariedade, conforto e carinho que eram extensão da sua vida familiar. |
| Raimundo Mendes de Barros – primo e amigo muito próximo de Chico, Raimundão ajudou a organizar a luta dos seringueiros e os atos de resistência que ficariam conhecidos como ‘empates’. Também ajudou na alfabetização de adultos e jovens na floresta, através do Projeto Seringueiro. |
| Sueli Bellato – Advogada da CUT, assistiu Chico Mendes na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Sua atuação como assistente da Promotoria foi determinante para a condenação dos assassinos de Chico. |
| Sabá Marinho – Líder comunitário, vice-presidente da Cooperativa Extrativista de Xapuri, foi companheiro de Chico Mendes e teve importante participação nos empates contra a multinacional Bourbon, quando teve um filho baleado. Continua morando na comunidade Nova Vida, da Reserva Extrativista Chico Mendes. |
| Sebastião Neto – Este metalúrgico ajudou Chico Mendes a introduzir a causa sócio-ambiental na pauta do sindicalismo brasileiro, inclusive com a proposta de uma reforma agrária diferenciada para a Amazônia, embrião das reservas extrativistas. Na morte de Chico, veio imediatamente para Xapuri e participou da fundação do Comitê Chico Mendes, nos dias seguintes à tragédia. |
| Steve Schwartzman – Diretor da ONG americana Fundo de Defesa Ambiental, trabalhou com as comunidades extrativistas da Amazônia e foi o principal divulgador da luta de Chico no exterior, o que foi decisivo para Chico ser agraciado com o prêmio Global 500 da ONU. |
| Terri Aquino – Antropólogo, reorganizou o mapa do Acre de acordo com a presença dos povos indígenas, o que serviu de referência aos trabalhadores rurais liderados por Chico Mendes e Wilson Pinheiro na resistência à pecuária extensiva. Seu trabalho iniciado há quase 40 anos foi decisivo para a demarcação de mais de 30 terras indígenas, hoje em graus variados de reconhecimento e regularização. |
| Toinho Alves – Como jornalista, escritor e pensador que tem como marca a criatividade e o questionamento, seu trabalho foi decisivo para formatação das idéias que balizaram as lutas populares no Acre, a partir do final dos anos 70, especialmente a luta em defesa da floresta liderada por Chico Mendes. É dele a criação do conceito de Florestania, conjunto de idéias e sentimentos que movem as mudanças em construção no Acre de hoje. |
| Zuenir Ventura – Veio ao Acre fazer a cobertura do assassinato de Chico Mendes. Produziu uma série de reportagens exemplares e se expôs ao ponto de acolher na própria casa, no Rio de Janeiro, o garoto Genésio, testemunha chave do caso. Vinte anos depois, lançou o livro "Chico Mendes – Crime e Castigo", que reúne as reportagens de 1988 e se constitui num libelo de justiça à memória de Chico Mendes. |