O governador Gladson Cameli solicitou, em caráter de urgência, a liberação provisória de trabalho dos profissionais médicos formados em faculdades de medicina de outros países e que detenham diploma válido para atuarem no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus durante o período em que os decretos de calamidade pública federal e estadual estiverem em vigor.
O pedido foi oficializado nesta segunda-feira, 20, ao ministro da Educação, Abraham Weintraub; ao ministro da Saúde, Nelson Teich; e para a presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-AC), Leuda Davalos.
No documento, o governo acreano cita o aumento no número de casos confirmados de Covid-19 e necessidade de medidas emergenciais compatíveis com a gravidade da doença. O Estado entende ainda que é preciso manter o rigor do controle e regulação da profissão em momentos de normalidade, porém, dada a situação crítica vivida pelo mundo, a flexibilização das formalidades é fundamental para que vidas sejam salvas.
A medida é válida somente para médicos formados em instituições de ensino estrangeiras, mas que se encontram impossibilitados de atuarem no Brasil por conta da falta de realização do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras, processo mais conhecido como Revalida.
Gladson Cameli revelou a constante preocupação do governo com a população do Acre. Disse ainda que está focado em ações que visem salvaguardar vidas e acredita na sensibilidade das autoridades com o pedido feito para tornar menos rígido a convocação de brasileiros formados em medicina no exterior.
“Não podemos mais perder mais nenhum segundo diante dessa verdadeira guerra que estamos enfrentando contra o coronavírus. A convocação desses médicos será muito importante para que eles possam somar forças junto com a gente. Precisamos urgentemente de mais profissionais, principalmente, no interior do estado. Sem contar que essa medida vai ajudar o Brasil inteiro. Acredito na sensibilidade dos nossos ministros e do CRM na aprovação dessa liberação provisória que estamos solicitando com urgência”, pontuou Cameli.