Com a determinação de construir um futuro mais sustentável e justo, o 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal que está sendo realizado nos dias 11 e 12 de abril, em Rio Branco, capital do Acre, reúne ministros federais, secretários de Estado e chefes de poderes para abordar questões cruciais, por meio de propostas e apresentações.
E tais conversas são desenvolvidas, principalmente, por intermédio das câmaras setoriais, instâncias encarregadas de aprofundar a discussão sobre determinados temas com o objetivo de contribuir para a formulação de políticas públicas, emitir pareceres e promover o desenvolvimento da temática discutida.
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“Vamos desenhar o futuro da Amazônia”, celebrou em sua fala de abertura o governador do Acre, Gladson Cameli, ao recepcionar todos os participantes do 27º Fórum.
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“Agradeço a estima em ter o Acre como sede desse grande evento. É um motivo de grande honra. Abrimos nossas portas para que, nessa oportunidade, todos possam conhecer as nossas riquezas naturais, potencial econômico e nosso bem mais precioso, o nosso povo”, pontua Cameli.
Discutindo agricultura
Reunindo 25 participantes, entre eles representantes de secretarias dos nove estados da Amazônia Legal, a Câmara Setorial de Agricultura e Economia Verde, se voltou para levantar discussões e normativas que serão úteis para subsidiar a carta dos governadores que será assinada ao fim do evento.
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O secretário adjunto da Secretaria de Estado de Agricultura do Acre (Seagri), Edivan Azevedo, recepcionou os convidados e mediou a conversa com os representantes dos demais estados brasileiros. Na ocasião, o gestor do Acre pontuou a importância de todos os estados participantes da Amazônia Legal participarem do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf).
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O Condraf é um órgão colegiado que integra a estrutura básica do Ministério do Desenvolvimento Agrário e atua com o objetivo de propor diretrizes para a implementação e formulação de políticas públicas em desenvolvimento rural sustentável, reforma agrária e agricultura familiar.
Destaque à Defesa Florestal
Para a conversa entre estados e instituições interessadas, Marcello Brito, secretário executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), apontou a situação delicada vivida pelo Brasil, frente à economia e à produção econômica.
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Quanto a um dos principais trabalhos desenvolvidos pelo Acre e demais municípios participantes, ele pontuou: “A questão da monilíase é de importância brutal. Destaco que todos os estados brasileiros, não apenas do Norte, devem ter ciência e agir. Precisamos tratar dessa praga ambiental para que não tenhamos uma crise econômica de um dos principais frutos produtivos do Brasil”.
A fala vai ao encontro da participação do presidente do Instituto de Defesa Ambiental (Idaf), Francisco Thum, o qual destacou as ações desempenhadas na proteção ambiental e pontuou as ações desempenhadas pelo instituto.
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A monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, é uma doença severa que afeta frutos de cacau e cupuaçu em todas as fases de desenvolvimento e se dissemina facilmente por meio de esporos.
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“Sabendo da importância da defesa ambiental, garanto que o trabalho do Idaf está correndo com êxito. Estamos realizando monitoramentos em todos os lugares do Acre, incluindo áreas remotas”, aponta Thum.
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As discussões promovidas pelos gestores estaduais de agricultura da Amazônia Legal contribuem para a apresentação de ações concretas para o desenvolvimento sustentável da região, um importante fruto da mobilização promovida pelo Fórum de Governadores, reunindo líderes e instituições na promoção de políticas construtivas na promoção do desenvolvimento sustentável.