Socializar as experiências e levar informação sobre as políticas públicas ambientais. É com este objetivo que o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), por meio de convênio com a SOS Amazônia, realiza a quinta oficina sobre o Sistema Estadual de Incentivo aos Serviços Ambientais (Sisa).
Intitulada “Avanços, Desafios e Oportunidades”, a atividade se iniciou nesta quarta-feira, 20, no auditório da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), e se encerra amanhã, 21. O evento reúne gestores públicos e beneficiários do Baixo Acre.
O encontro proporciona aos participantes acesso às informações sobre como os recursos do banco alemão KfW são investidos no Programa Global REM (REDD for Early Movers – pioneiros na conservação), desenvolvido dentro do Sisa, e de que maneira esses investimentos têm contribuído para a melhoria de vida das comunidades tradicionais e crescimento de uma nova economia, com foco na sustentabilidade e conservação ambiental.
A diretora-presidente do IMC, Magaly Madeiros, destacou que as oficinas atuam como mecanismos de transparência da gestão do Sisa. “Essa oficina alinha os resultados e avanços do REM, que é o nosso programa estadual de redução das emissões por desmatamento e degradação florestal. Então, foram convidados todos aqueles envolvidos diretamente na execução do programa, para que possamos trocar informações e divulgar os resultados alcançados até aqui.”
Palestras, atividades em grupos e troca de experiências são algumas das metodologias adotadas pelos organizadores, durante os dois dias de oficina.
As políticas de preservação das floretas e fomento à economia verde têm garantido ao Acre a redução anual do desmatamento. Em 2015, o estado apresentou índice de 10% do seu desmatamento ilegal.
Edegard de Deus, secretário de Estado de Meio Ambiente, observa que os incentivos aos serviços ambientais tornaram o Acre referência no assunto. “O Sisa tem um papel importante na consolidação da nossa política de desenvolvimento sustentável. E o nosso indicador de sucesso é exatamente a redução, em 10 anos, de 62% do desmatamento e 87% da floresta preservada, enquanto as áreas abertas são utilidades de maneira sustentável ”.