Gestores discutem estrutura do Programa de Conservação da Sociobiodiversidade

O Sistema de Incentivos aos Serviços Ambientais (Sisa), que regulamentou a política acreana de baixa emissão de carbono, vai ganhar um novo mecanismo: o Programa de Conservação da Sociobiodiversidade.

Nesta semana, o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) promoveu a segunda reunião do grupo de trabalho responsável pela elaboração do programa. O GT da Sociobiodiversidade é composto por instituições governamentais das esferas federal, estadual e municipal, além da iniciativa privada, organizações não governamentais e sociedade civil.

Cinco reuniões serão promovidas até o fim do ano (Foto: Maria Meirelles/Secom)

“O Programa de Conservação da Sociobiodiversidade busca valorizar o conhecimento tradicional do estado, trabalhando novas oportunidades para a utilização dos produtos naturais, ao mesmo tempo em que mantém a floresta preservada”, explica a assessora da presidência do IMC, Larissa Barbosa.

Encontrar mecanismos que possam aumentar os ganhos reais para moradores das florestas em suas atividades extrativistas é uma dos objetivos do grupo de trabalho. O Sisa tem papel estratégico nesse modelo de desenvolvimento sustentável, uma vez que sua função é de fomentar e ampliar os serviços ambientais.

As reuniões do GT da Sociobiodiversidade contam com a presença de representantes da Secretaria de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Cooperação Alemã GIZ e do WWF/Brasil.

Nésia Moreno, chefe do Departamento de Monitoramento do IMC, explica que “os encontros com especialistas na área têm a finalidade de estabelecer as diretrizes para a política, que vai ser contemplada dentro do programa”, afirmou.

O IMC estima que até o ano que vem os estudos e consultas públicas, para a construção do subprograma do Sisa, sejam concluídas e o documento passe para apreciação na Assembleia Legislativa, tornando-se lei.

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