Gestores discutem elaboração de plano para a Amazônia

Assessor da presidência do Centro de Gestão e Estudos Estratégico Henrique Villa da Costa Ferreira, diz que o diferencial do plano é a participação direta dos estados (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Assessor da presidência do Centro de Gestão e Estudos Estratégico Henrique Villa da Costa Ferreira, diz que o diferencial do plano é a participação direta dos estados (Foto: Sérgio Vale/Secom)

 

A Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Acre (Sect) realiza nesta sexta-feira, 22, no Instituto Federal do Acre (Ifac), uma oficina para discutir os processos de criação do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Brasileira. O plano prevê a transformação da realidade da biodiversidade amazônica.

A elaboração do documento tem a participação dos nove estados que compõem a Amazônia Legal. São eles o Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. Dessa forma, a mesma oficina é feita individualmente em cada estado, onde órgãos atuantes nas esferas de ciência e tecnologia são coautores da elaboração do plano, que desde já, está determinado para durar 20 anos, com metas a serem cumpridas em curto, médio e longo prazo.

De acordo com informações do assessor da presidência do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Henrique Villa da Costa Ferreira, o diferencial do plano em questão será a participação direta dos estados, uma vez que o pedido de criação veio por parte dos próprios secretários. “Este plano que tem um olhar para a Amazônia surgiu de demandas dos nove estados da região norte; ele foi solicitado pelos secretários de ciência e tecnologia e acatado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia da Inovação, e, portanto, é diferente por ser um plano da região para a região, com a participação de todos os formadores de opinião nas áreas de ciência”, afirmou o ministrante da oficina.

 

Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelo Minghelli, o plano também é uma estratégia de desenvolvimento (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelo Minghelli, o plano também é uma estratégia de desenvolvimento (Foto: Sérgio Vale/Secom)

 

Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelo Minghelli, o plano também é uma estratégia de desenvolvimento. “Nós, enquanto secretários, pleiteamos junto ao Conselho Nacional de Secretários de Ciência e Tecnologia, a criação de um plano estratégico para a Amazônia a fim de garantir também a implantação de mais estrutura e gerenciamento das atividades pertinentes aos órgãos da área de tecnologia e inovação”.

Esta primeira etapa consiste em ouvir dos representantes de órgãos envolvidos, o conjunto de prioridades reunidas por eles e as contribuições do Estado do Acre para o processo de construção. Participam da oficina o Instituto Federal do Acre (Ifac), a Universidade Federal do Acre (Ufac), a Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre (Fapac), a Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECT) e Sebrae Acre.

A previsão é que em agosto deste ano, seja divulgada uma versão preliminar e em outubro, o plano já  esteja finalizado para ser entregue à sociedade. A finalidade é mostrar a diversidade regional e dentro de vinte anos tornar a Amazônia um exemplo para o mundo.

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