Gestor da Maternidade fala sobre mudança de ambiente no atendimento

O novo ambiente é maior, o que proporciona mais comodidade para as pacientes (Foto: Angela Peres/Secom)
Novo ambiente é maior, o que proporciona mais comodidade para as pacientes (Foto: Angela Peres/Secom)

Enquanto as obras de ampliação da sala de pré-parto, parto e pós-parto (PPP) da Maternidade Bárbara Heliodora (MBH) não são concluídas, novas instalações foram providenciadas dentro do Hospital da Criança.

Embora possua o mesmo número de leitos da antiga sala (8), o novo ambiente é maior, o que proporciona mais comodidade para as pacientes. Cada leito dispõe de uma maca, uma poltrona para o acompanhante e aparelhos que auxiliam a gestante no trabalho de parto, como a bola e o cavalinho, por exemplo.

Para o gerente de Assistência à Saúde da maternidade, Edvaldo Amorim, tudo é feito para garantir atendimentos de qualidade às mães e seus recém-nascidos.

O atendimento na unidade segue a classificação de risco (Fotos: Angela Peres/Secom)
Atendimento na unidade segue a classificação de risco (Fotos: Angela Peres/Secom)

Após a reforma, a sala de PPP contará com seis quartos do tipo suíte, dos quais um terá banheira de água morna para, que, caso a mãe deseje, o parto seja realizado dentro d’água.

Prioridade do atendimento

Sobre o fluxo da MBH, Amorim explicou que todas as pacientes que chegam à unidade são atendidas de acordo com a classificação de risco. Ele também garantiu que, em casos de internação, quando não há disponibilidade de leitos imediatos, a paciente fica em observação até que haja um leito disponível.

Foi o caso de Vanessa da Silva, 23, que deu entrada na unidade às 10 horas desta quinta-feira, 9. Como estava com apenas cinco centímetros de dilatação, ela não foi liberada, mas ficou em observação, aguardando um leito. Após algumas horas, foi para a sala de PPP iniciar os procedimentos de parto.

Janete Maia recebeu atendimento médico e foi pra sala de parto (Foto: Angela Peres/Secom)
Janete Maia recebeu atendimento médico e foi para a sala de parto (Foto: Angela Peres/Secom)

Já a parturiente Janete Maia, 35, chegou à maternidade às 8h30 desta sexta-feira. Em cinco minutos, foi atendida no consultório médico e encaminhada para a sala de parto, pois já apresentava dilatação de sete centímetros e contrações com espaços curtos.

“O período em que se considera que a mulher pode estar realmente em trabalho de parto é com nove meses completos, que compreende de 37 a 42 semanas de gestação. Muitas mulheres que procuram atendimento não estão realmente em trabalho de parto”, explicou Amorim.

O que ocorre frequentemente, segundo o gerente, é que muitas mulheres procuram a maternidade para atendimentos que poderiam ser feito nos postos de saúde. “Essas pacientes também são avaliadas, mas a prioridade do atendimento é para as mulheres com gravidez de risco ou em trabalho de parto”, finalizou Amorim.

Número de atendimentos

Mensalmente, são realizados na MBH mais de três mil atendimento ambulatoriais, como consultas, por exemplo. Também são realizados entre 450 e 480 partos por mês – uma média de 16 por dia.