Espaço de difusão e referência das artes plásticas no Acre traz exposição do acervo permanente que reúne cerca de 70 obras de artistas acreanos
 |
 |
A Galeria Juvenal Antunes reabre ao público após período de reforma com a exposição do acervo permanente que reúne cerca de 70 obras de artistas acreanos (Foto:Val Fernandes)
|
Reunir num mesmo espaço obras de artistas plásticos acreanos com o objetivo de difundir sua arte e revelar novos talentos, essa é a proposta da Galeria de Arte Juvenal Antunes. O espaço reabre ao público após período de reforma, com a exposição do acervo permanente que reúne cerca de 70 obras de artistas como Sansão Pereira, Hélio Melo, Genésio Fernandes, Danilo de S’Acre, Darci Seles, Babi, Beth Lins, Rivasplata, Ivan Campos, Rodolfo Bader, Jorfranas e outros.
Com curadoria, montagem e iluminação de Darci Seles, a exposição reúne telas criadas nas mais diversas técnicas: óleo sobre tela, acrílico sobre eucatex, óleo sobre eucatex, nanquim sobre papel, entre outras, trabalhos de alguns dos artistas que emprestam sua arte ao espaço.
A exposição ficará em cartaz por um mês e em seguida abrigará um novo projeto que terá curadoria da Associação de Artistas Plásticos do Acre (AAPA), por meio de convênio com a Fundação Elias Mansour (FEM). “A AAPA fará um calendário de exposições que trará para o espaço mostras de artistas contemporâneos”, explica Darci Seles.
Para Darci Seles a Galeria de Arte Juvenal Antunes cria uma dimensão de abrigo e fomento às artes no Estado. “Esse acervo de obras precisa sempre ser mostrado ao público, pois representa uma parte da história das artes plásticas no Acre. Alguns desses trabalhos possuem mais de 20 anos, umas obras foram até restauradas. Expostas na galeria, é uma forma do público conhecer essa rica história”.
Criada em 2006, a galeria em cinco anos recebeu várias exposições de artistas locais e nacionais, tanto individuais como coletivas, entre elas a mostra do Prêmio Hélio Melo de Artes Plásticas e Prêmio Marcantônio Vilaça Exposição de Arte Contemporânea. Para o diretor-presidente da FEM, Dircinei Souza, a reabertura da galeria traz ao público um espaço com ar de modernidade e boa dose de memória.
“O nome de batismo da galeria sugere a memória. O poeta Juvenal Antunes foi hóspede do antigo Hotel Madrid, era uma figura anarquista e irreverente. Sua estátua, esculpida por Cristhina Motta fica na entrada do espaço. A galeria é uma oportunidade para o artista divulgar sua obra. O espaço é referência no calendário de exposições, além de servir como incremento das artes plásticas entre os jovens estudantes. Outro detalhe é que a galeria está situada no complexo histórico do Calçadão da Gameleira”, disse Dircinei Souza.
Serviço
Quando: segunda-feira a sexta-feira, das 8 às 20 horas. Sábados, domingos e feriados, das 15 às 19h30, a partir do dia 8 de outubro.
Onde: Rua Senador Eduardo Assmar – 1291 – Calçadão da Gameleira – 3223-9688 – ramal 219/231 (agendamento de escolas).
