A Fundação Hospitalar realizou na manhã desta sexta-feira, 1, no Centro Cirúrgico, operação que durou quatro horas. A cirurgia resultou na captação de um fígado, duas córneas e dois rins. Um deles foi direcionado a Goiânia, capital do Estado de Goiás e o outro ao Pará. As córneas e o fígado ficaram em Rio Branco.
O doador dos órgãos e tecidos tinha 38 anos. O óbito foi constatado por morte encefálica, segundo a enfermeira Valéria Monteiro que atuou na operação. “A causa da morte se deu por um AVC isquêmico”, disse a enfermeira. O AVC, mais conhecido por derrame, ocorre devido à falta de sangue em uma área do cérebro, tendo em vista, a obstrução de uma artéria. Tal entendimento é encontrado na Sociedade Beneficente Israelita Brasileira, Albert Einstein.
O receptor do fígado, homem de sessenta e sete anos, portador de cirrose toxico-medicamentosa e HHC (câncer de fígado), já esperava pelo órgão a sete meses. O idoso foi encaminhado ao centro cirúrgico para ser submetido ao transplante às 14 horas. A operação durou aproximadamente 10 horas.
Com efeito, as córneas foram encaminhadas para o banco de olho onde ficará até a seleção de receptores, pois no que tange àquelas, o procedimento não tem tempo de preservação delimitada. A equipe médica que atuou na intervenção cirúrgica era formada por Leonardo Toledo, Nilton Guiotti, Aloísio Coelho e Valéria Monteiro. Todos os profissionais estavam mobilizados para a efetivação do procedimento.
Nesse sentido, pode-se notar o desempenho do governador Gladson Cameli para o êxito na operação, logo, o gestor intensificou esforços para que toda a logística de entrega e recebimento dos órgãos fosse obtida em tempo hábil, já que os rins precisam ser transplantados até quarenta e oito horas, assim como o fígado, com duração máxima de 12 horas.
