Funarte lança Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais 2013

 O lançamento ocorreu na Sala Cássia Eller, em Brasília, com a presença das ministras Marta Suplicy, da Cultura, Eleonora Menicucci (SPM) e do presidente da Funarte, Antonio Grassi. (Foto: MinC)

O lançamento ocorreu na Sala Cássia Eller, em Brasília, com a presença das ministras Marta Suplicy, da Cultura, Eleonora Menicucci (SPM) e do presidente da Funarte, Antonio Grassi. (Foto: MinC)

Em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Fundação Nacional de Artes (Funarte), lança o “Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais 2013” para ampliar a geração do mercado, no âmbito da produção feminina, e contribuir com a formação de público. As inscrições devem ser realizadas até o dia 17 de agosto na página da instituição.

O Edital prevê a seleção de projetos que visem à prática de linguagens artísticas, à reflexão crítica e à profissionalização dos processos de gestão cultural, a fim de contribuir para o fomento e a difusão da expressão artística da mulher. Serão contemplados 10 projetos, no valor de R$ 70 mil, cada, como exposições, mostras, oficinas, intervenções urbanas, publicações, seminário e produção crítica e documental.

Opinião

{xtypo_quote_right}Com o prêmio, a mulher terá mais oportunidade de mostrar o seu trabalho e continuar a conquistar seu espaço com igualdade de gênero

Panmela Castro, grafiteira conhecida como ‘Anarkia Boladona’{/xtypo_quote_right}

Ao lado da presidenta Dilma Roussef, a grafiteira Panmela Castro aparece na lista da revista norte-americana “Newsweek” que, em 2012, divulgou o nome de 150 mulheres que teriam coragem e vontade para mudar o mundo. Anarkia Boladona, como é conhecida, enxerga que existe muita diferença no número de artistas masculinos e femininos, já que os homens são a maioria. Ela acredita que o motivo ainda é o preconceito.

“Com o prêmio, a mulher terá mais oportunidade de mostrar o seu trabalho e continuar a conquistar seu espaço com igualdade de gênero. Culturalmente não temos igualdade.”, avalia a carioca. “A participação da mulher como personagem das obras artísticas é desproporcional a sua participação como autora e é por isso que os editais se fazem tão importantes”, declarou Antonio Grassi, presidente da Funarte.

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