Francisco Gregório Filho é um dos homenageados na Bienal

Homenagem aconteceu nesta sexta-feira, durante a conferência “Por que contar histórias?”,  na Filmoteca Acreana

gregrio.jpg

Francisco Gregório Filho é um dos homenageados da I Bienal da Floresta, do Livro e da Literatura, que acontece em Rio Branco (Foto: Val Fernandes/FEM)

"Eu sou um contador de histórias.” É assim que se define o acreano Francisco Gregorio Filho, autor de vários livros, presidente de instituições de cultura do Estado, representados hoje pela Fundação Elias Mansour, por três vezes, criador das casas de leitura, de grupos de teatro e, entre muitos outros, grande fazedor de pipas.  

Morando atualmente no Rio de Janeiro e com intenso trabalho na Biblioteca Nacional, Gregório é um dos homenageados da I Bienal da Floresta, do Livro e da Literatura, que acontece em Rio Branco. A homenagem aconteceu na tarde desta sexta-feira, 29, durante a conferência “Por que contar histórias?”, ministrada por ele, na Filmoteca Acreana. 

“Ele foi e é um grande agitador cultural Brasil afora e sua história está muito ligada ao movimento de cultura do Acre. Essa homenagem é no sentido de mostrar nosso agradecimento por sua atuação frente aos órgãos de cultura do Acre”, explica o presidente da Fundação Elias Mansour, Daniel Zen.    

Para o contador de histórias, a Bienal é uma manifestação da comunidade e um compromisso do governo, em afirmar que leitura e a literatura são fundamentais para formação político social da população. “Sou um exemplo de aluno reprovado, antigamente na escola inibiam a gente em relação à leitura e a literatura, diziam que poesia não compra sapato, que quem gosta poesia não podia namorar, casar. Felizmente hoje você encontra professores leitores que estimulam os alunos. É isso e são esses que a Bienal representa”, diz. 

Aluno do Colégio Acreano, ele conta que há 45 anos trabalha com a produção cultural e que “por coincidência, no dia 29 de maio, exatamente, faz 45 anos em que eu subi ao palco do Colégio Acreano para fazer parte do grupo de teatro. Havia uma professora chamada Dalva Miranda que promovia os alunos e que me chamou para participar. Foi o teatro trouxe meu gosto pela literatura, foi com ele que eu aprendi a ouvir, calar e responder, foi esse o meu começo.”explica.  

Apaixonado pelos almanaques, Francisco Gregório deseja falar de suas experiências. Quando indagado de “por que contar histórias?”, ele diz não saber, mas que veio para Bienal do Acre para não perder a oportunidade de contar, cantar e trocar as suas histórias de infância, que aprendeu com a avó e com os livros que leu pelos caminhos que passou.

 

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter