Forças de Segurança Pública realizam operação integrada no Complexo Penitenciário de Rio Branco

O Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) deu início a uma operação integrada dentro da Unidade de Regime Fechado do Complexo Penitenciário de Rio Branco, nesta terça-feira, 4.

Forças de Segurança Pública realizam operação integrada no pavilhão masculino do Complexo Penitenciário de Rio Branco. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

As ações, desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/Ac), em parceria com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), têm como objetivo a apreensão de eventuais ilícitos dentro das celas do sistema prisional.

Entrada dos cães farejadores nas celas do Complexo Prisional em Rio Branco. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, destaca que a ação é uma medida de segurança que está sendo potencializada dentro do Complexo: “A operação é uma intensificação, conforme o levantamento das informações de inteligência, que identificou os locais que mais poderiam ter apreensões de ilícitos.”

Secretário de Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, afirma que as ações dentro do Sistema Penitenciário estão sendo intensificadas. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O presidente interino do Iapen, delegado Marcos Frank Costa, explica que a iniciativa é uma continuação das programações que já vinham sendo desenvolvidas pela Segurança Pública do Estado: “Nós visamos com isso a apreensão de objetos que são potencial risco para a convivência dos apenados, para, assim, dar uma maior sensação de segurança à instituição”.

Presidente interino do Iapen, delegado Marcos Frank Costa, afirmou que as ações são continuação do planejamento que já vinha sendo executado pela Segurança Pública. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

A operação contou com um efetivo de mais de 50 policias de todas as forças, que direcionaram os apenados  para fora das celas e revistaram um a um. Logo após, as forças policiais revistaram cela por cela para a identificação de algum ilícito no meio dos pertences pessoais.

O diretor Operacional do Iapen, Tiênio Costa, conta que a ação faz parte de uma intensificação das medidas de rotina da Polícia Penal. “Fazem parte da nossa rotina, do policial penal, essas verificações diariamente no interior das celas, essas rondas, buscas e essa retirada de todo e qualquer material ilícito que possa ter no interior das celas. Além desses ilícitos, também é feita a identificação das lideranças de organização criminosa para a transferência deles para o outro presídio de segurança máxima”.

Diretor operacional do Iapen, Tiênio Costa. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Além da Polícia Penal e suas forças especializadas: Divisão Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), Divisão do Serviço de Operações e Escolta (DSOE), Divisão de Operações com Cães (DOC) e o Grupo de Operações Especiais (Gpoe), a operação contou com a presença da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Acre (Fico), da Polícia Federal, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

Gefron fazendo a guarda do pavilhão. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Na oportunidade, foram encontradas armas confeccionadas pelos próprios detentos: objetivos pontiagudos feitos a partir de ferro e sacola, além de celulares, cadeados e carregadores.

Cães farejadores

Além de apoio aéreo, com um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), a operação contou com o auxílio de nove cães da Divisão com Cães (DOC), que realizaram o controle de segurança com a guarda do perímetro da ação na retirada dos apenados.

Apoio aéreo do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Ao todo, são 26 cães farejadores em todo o estado, divididos entre os municípios de Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Senador Guiomard, que nessa operação cedeu três dos seus animais.

Cães farejadores fazendo a guarda do local. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Os cães farejadores são animais treinados para detectar substâncias entorpecentes, já que possuem olfato apurado, tendo capacidade de detectar uma variabilidade maior de cheiros, sendo fundamentais nas operações policiais.

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