O drama retrata a triste história real de uma família acreana em plenos anos 70
Um grupo de cineastas acreanos independentes realizam nessa sexta feira, 5, a estreia do filme Fogão a Lenha, às 20 horas, no Theatro Hélio Melo, com entrada franca e categoria livre. O longa metragem de 1h30 é um drama, baseado numa história real, ambientado no Acre dos anos 70 e filmado na zona rural de Rio Branco, no Sítio do Gaúcho.
Na trama, o cearense Olavo (Guilherme Francisco) se estabelece no Acre servindo a Guarda Territorial. Numa vida miserável, com a mulher Amélia (Adriana Oliveira) e os filhos enfrentam grandes desafios, como a violência doméstica e o descaso infantil, fazendo o telespectador se questionar sobre qual será o destino dessa família.
Feito com recursos próprios, as gravações duraram três meses. Fogão a Lenha tem muitas de suas cenas a beira do Rio Acre, aproveitando a paisagem fora do perímetro urbano, mostrando como viviam muitas das famílias do campo nos tempos em que o Acre ainda era Território, não possuindo nem mesmo polícia, mas sim a Guarda Territorial do Acre.
“Desejo que as pessoas se dediquem mais ao cinema, e queremos levar para a população a cultura cinematográfica, mostrando que existe uma produção acreana independente”, conta Guilherme Francisco, diretor do filme, que também atua como Olavo. Guilherme também é diretor de vários filmes como Não Negarei, A Rota é Por Aqui, Retratos da Vida, Quero Contigo Falar, entre outros. A produção também contou a participação de pioneiros do cinema acreano como Teixerinha e Gilberto Trottamondos.
