Festival Yawanawá continua desenvolvendo etnoturismo acreano

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A 13ª edição do Festival Yawa, do povo Yawanawá do Rio Gregório, foi marcada pela celebração de sua cultura tradicional e pela troca de conhecimento entre os indígenas da região e visitantes do Brasil e do mundo.

O evento foi realizado na Aldeia Nova Esperança, a oito horas de Tarauacá (AC), entre os dias 25 e 30 de outubro. Foi coordenado pela Cooperativa Yawanawá (Coopyawa) com o apoio do governo do Estado e reuniu aproximadamente 1.200 pessoas, entre indígenas e visitantes.

A festa, segundo o coordenador-geral Biraci Brasil Junior, “foi um momento que reuniu vários povos, várias culturas, para celebrar a união dos povos da floresta, o modo de vida sustentável e a celebração da vida”.

Naturalmente, o Yawa atrai, anualmente, pessoas conhecidas da mídia, como é o caso do cineasta francês Vincent Moon, que trabalha numa imersão cultural no Brasil, e o arquiteto e designer Marcelo Rosenbaum, que já trabalha em parceria com a aldeia na produção de luminárias.

Durante os dias de festa, ocorrem várias atividades como brincadeiras tradicionais, pinturas corporais, oficinas de escalada e de ascensão em árvores por equipe especializada, além da troca de conhecimento entre os visitantes.

“Foi um momento que reuniu vários povos, várias culturas, para celebrar a união dos povos da floresta, o modo de vida sustentável e a celebração da vida”, explica Biraci (Foto: Diego Gurgel/Secom)
“Foi um momento que reuniu vários povos, várias culturas, para celebrar a união dos povos da floresta, o modo de vida sustentável e a celebração da vida”, explica Biraci (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A Secretaria de Turismo e Lazer (Setul) realizou um trabalho de pesquisa junto aos visitantes, para traçar o perfil de quem procura o etnoturismo no estado, e ter um controle de entrada e saída desses turistas, para garantir a comodidade e segurança dos participantes da festa.

O evento é realizado desde 2011, o que tornou o Acre pioneiro na regulamentação da visitação turística em terras indígenas no Brasil.

A secretaria investiu também em infraestrutura e apoio logístico em outros festivais semelhantes ocorridos ao longo do ano, como o Mariri (Yawanawá), o Xinã Bena (Kaxinawá) e a Copa das Árvores.

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