Festival Pachamama debate sobre críticas de cinema

25.11.2015, Hotel Holiday Inn, Rio Branco/Acre. Roda de Conversa 'Veias Abertas do Cinema Latinoamericano', com Diego Lerer, Giselle Lucena e Santigo Espinoza, integra a programação VI Festival Internacional Pachamama - Cinema de Fronteira. Foto: Talita Oliveira
Os jornalistas e críticos debatem sobre o papel da crítica de cinema (Foto: Talita Oliveira)

Com a proposta de debater a importância do olhar da crítica sobre as artes, com foco na escrita e na reflexão sobre o cinema e o mundo, o Festival Pachamama – Cinema de Fronteira, realizou a roda de conversa “Veias abertas do cinema latinoamericano”.

O encontro, mediado pela jornalista da agência Notícias do Acre, Rose Farias, teve como convidados os jornalistas e críticos de cinema Santiago Espinoza, da Bolívia, Diego Lerer, da Argentina, e da acreana e também professora de Jornalismo da Universidade Federal do Acre, Giselle Lucena.

A conversa tratou de assuntos como a importância da crítica para o cinema, e como ela pode ser interpretada de diversas formas. “A crítica,

25.11.2015, Hotel Holiday Inn, Rio Branco/Acre. Roda de Conversa 'Veias Abertas do Cinema Latinoamericano', com Diego Lerer, Giselle Lucena e Santigo Espinoza, integra a programação VI Festival Internacional Pachamama - Cinema de Fronteira. Foto: Talita Oliveira
Daniel Lere é um dos maiores nomes da crítica cinematográfica (Foto: Talita Oliveira)

para mim, se encaixa em dois casos: primeiro, para que eu possa passar um filme para os meus alunos e depois tenha como mediar um debate em cima das críticas que li; segundo, para estender a minha percepção após assistir um filme, entender o contexto por outros olhares”, diz Giselle.

Outros assuntos em cima do papel do crítico e as mudanças da profissão também foram destacados por Diego Lerer, considerado um dos maiores nomes da crítica cinematográfica da América Latina. “Hoje não é preciso comprar jornais ou livros para se ter acesso a uma crítica. Tudo está disponível online. A forma de escrita também é uma das mudanças, para que ela seja mais breve e mais curta”, diz.

Já Espinoza falou sobre a importância de um festival como o Pachamama para o cenário latino. “Além de disponibilizar espaço para diversos filmes que não chegam aos grandes cinemas, o Pachamama ainda oferece esse momento de conexão entre críticos e amantes do cinema da América Latina. É muito bom ver o cinema boliviano, que ainda está em processo de desenvolvimento, ganhar visibilidade em um festival como esse”, ressalta.

Até sábado, 28, o Festival Pachamama oferece diversas rodas de conversas, mesas redondas, oficinas e mostras de filme, além da Pacha Festa, que ocorre sexta-feira, 27, na Usina de Arte João Donato. Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no site www.cinemadefronteira.com.br.

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