Festival Pachamama começa em Rio Branco

Abertura do evento lotou o Cine Teatro Recreio

A segunda edição do Festival, que vai até o dia 27 de novembro, lotou o Cine Teatro Recreio com amantes do cinema e produtores culturais sul-americanos (Fotos: Diego Gurgel)
A segunda edição do Festival, que vai até o dia 27 de novembro, lotou o Cine Teatro Recreio com amantes do cinema e produtores culturais sul-americanos (Fotos: Diego Gurgel)
A segunda edição do Festival, que vai até o dia 27 de novembro, lotou o Cine Teatro Recreio com amantes do cinema e produtores culturais sul-americanos (Fotos: Diego Gurgel)

A segunda edição do Festival, que vai até o dia 27 de novembro, lotou o Cine Teatro Recreio com amantes do cinema e produtores culturais sul-americanos (Fotos: Diego Gurgel)

Que vasto continente é esse? Foi com essa pergunta que começou na noite da última terça-feira, 22, o Festival Pachamama – Cinema de Fronteira. A segunda edição do Festival, que vai até o dia 27 de novembro, lotou o Cine Teatro Recreio com amantes do cinema e produtores culturais sul-americanos convidados especialmente para apresentar suas obras e discutir o fim das fronteiras culturais entre Brasil, Peru e Bolívia.

A sessão começou com uma apresentação musical de Keilah Diniz, cantando Timão, uma música que compôs enquanto subia o Rio Tarauacá. Em seguida, realizadores e apoiadores se manifestaram, explicando a importância de se realizar um evento com tamanho intercâmbio cultural. “É com a arte que podemos pensar numa integração realmente sustentável”, contou um dos realizadores do Pachamama, Sérgio Carvalho.

Com todas as cadeiras e corredores lotados, foram exibidos os documentários Me Voy, de Maria Emília. O filme, que retrata impactos da construção da Estrada do Pacífico em seu trecho peruano, é a obra de sua vida. “Eu vim em 2007 de São Paulo entender essa história toda e nunca mais voltei. É um filme em construção”, contou Maria. Em seguida, o cineasta indígena acreano Zezinho Yube apresentou sua obra KeneYuxi, As Voltas do Kenê, trazendo uma reflexão acerca da importância de registrar a cultura indígena pelo próprio índio.

O Festival Pachamama vai até domingo, 27, e também conta com a mostra Cinema no Bairro com o grupo peruano Nómadas e o show do cantor Otto no dia 26, na Usina de Arte, às 23 horas. Mais informações visite http://cinemadefronteira.com.br/

O que falaram do Festival Pachamama:

{xtypo_quote}“Só de vê-los aqui já valeram todo o esforço e todo o sacrifício.” –Charlene Lima, realizadora do Festival {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}“Estamos aqui vivendo a paixão e a emoção de vocês que estão presentes e aqueles que realizaram esse evento.” – Márcia Regina, chefe do Gabinete Civil {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}“A realização do Festival Pachamama primeiro pareceu uma utopia, mas agora estamos aqui na segunda edição.” – Marcelo Cordeiro, produtor cultural da Bolívia {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}“O cinema tem o potencial de transmitir mensagens que ligam nosso coração, nos move e nos comove, e o Pachamama tem condições de validar esse potencial.” – StephanKaspar, produtor cultural do Peru {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}“Esse festival agrega qualidade, trabalha a integração com os nossos países vizinhos e leva a arte para a periferia.” – Rodrigo Forneck, representante da Fundação Elias Mansour {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}“Versão ampliada. Dessa vez vai até os bairros e parabenizo a organização por isso.” – Helder Cavalcante, assessor da Fundação Garibaldi Brasil {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}“Este ano, o setor audiovisual acreano cresceu muito, mesmo dentro de condições difíceis.” – Daniela Andrade, representante do Cineclube Sumaúma {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}“É um grande momento do turismo no nosso Estado, e eventos culturais como esse contribuem para esse aumento.” – Edizia Melo, chefe do Departamento de Turismo {/xtypo_quote}

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