Toda confecção de figurinos e cenário foram produzidas pelos alunos
Em um país como o Brasil, que comporta diversas culturas e abismos sociais, apontar o acesso às artes e a difusão da cultura de outros povos, promove aos alunos o reconhecimento e a construção da própria identidade. É com este pensamento que os alunos do Colégio Estadual Barão do Rio Branco (Cebrb) e universitários do curso de Educação Física da Uninorte realizam o II Art Fest. O evento tem o tema Arte, solidariedade e criatividade, na tentativa de ampliar a produção e o consumo da arte, entendendo-a como desempenho intelectual e valorização dos costumes.
O II Art Fest será desenvolvido por professores e alunos de todas as séries do turno matutino e vespertino, tendo como apresentação principal uma amostra cultural que acontecerá no Theatro Plácido de Castro, nesta quinta-feira,16, às 19h. Serão apresentados musicais com dramatização, peças teatrais, danças regionais e internacionais, jogral de poesias e personagens encantados. Além de uma explanação dos direitos da criança e do adolescente.
Este evento cultural tem um aspecto solidário, pois o preço da entrada será um brinquedo que deverá ser doado para as comunidades: Cantinho do Bom Pastor, Bairro Wilson Pinheiro, Ramal do Pitana e Santa Clara. Para a ex-aluna do Cebrb, Juliana Castro, este é um trabalho gratificante e por isso este ano ela está colaborando como voluntária. “É um trabalho social que proporciona uma satisfação espiritual ao ajudar pessoas necessitadas, além de promover a integração entre alunos, professores e a comunidade”, diz Juliana.
Entendendo que a produção cultural estimula a construção da cidadania, esta atividade visa despertar o potencial artístico, através da expressão de teatro, da música e dança como forma de elevar a autoconfiança nos alunos. “É uma oportunidade aos alunos de apresentarem o que aprenderam durante o ano na disciplina de artes, incitando a valorização do seu trabalho, uma vez que produziram o figurino, a coreografia e sugeriram as temáticas das apresentações”, explica a professora de artes Nedinéia Góes.
