Marília Alvim estará de volta ao Acre para ministrar uma oficina de linguagem audiovisual e edição profissional de imagens. Com realização da Fundação Elias Mansour (FEM), as aulas serão de 13 a 17 de agosto, das 19 às 22 horas, na Usina de Arte. A inscrição é gratuita e deve ser efetuada pelo endereço www.usinadeolhares.wordpress.
O curso vai ser dividido em duas etapas. No primeiro momento, os alunos entrarão em contato com os tipos de planos, enquadramentos, ocupação do quadro, localização do objeto central, o ritmo, a continuidade, elementos que completam a narração audiovisual e a estrutura da narração, que inclui as “regras gramaticais” da linguagem de cinema.
A partir da seleção e organização de um curta-metragem, os participantes poderão acompanhar o processo completo de uma edição de imagem. Será a segunda parte da oficina, a prática. “A ideia é dar instrumentos para que os alunos possam editar um vídeo no Final Cut (software profissional de edição de vídeo não linear da Apple). E, para isso, eles vão participar ativamente de todas as fases”, explica Carol Di Deus, diretora da Usina de Arte. As vagas são limitadas.
Cinema, educação e prêmios
Marília Alvim nasceu em Minas Gerais, no ano de 1947. Até se estabelecer como montadora, passou pela produção, continuidade e edição de som no cinema – nos idos de 1970. Realizou a montagem de filmes de importantes cineastas do país, como Marco Antônio Cury, Sérgio Bianchi, Walter Lima Júnior, Paulo César Saraceni, Roberto Bomtempo e Maurice Capovilla.
Além disso, ganhou prêmios em Gramado, Curitiba, Rio de Janeiro e Fortaleza. Lecionou na Escuela de Cine y TV, de San Antonio de Los Baños, em Cuba; no Instituto Dragão do Mar, em Fortaleza (CE); na Usina de Arte, no Acre, participou do 1° Festival Ver e Fazer Filmes, em Cataguases (MG), e ainda participou da produção executiva de vários filmes.
Esteve à frente de ‘Hermeto Pascoal – Ato de Criação’ na direção, que venceu a edição de 2008 do Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo, o Cinesul, na categoria de ‘curtas e médias’. A obra foi eleita pelo júri popular e pela Associação Brasileira de Curta-Metragistas do Rio de Janeiro (ABDeC/RJ) o melhor documentário da competição.