A sétima edição da feira de artesanato no Shopping Via Verde, em Rio Branco, foi muito bem recebida pelo público. Em dois dias, sábado e domingo, 2 e 3, o grupo de artesãos comercializou mais de R$ 17 mil em produtos. O evento foi sinônimo de diversidade, cultura, identidade e muita criatividade.
A professora Carmen Braga aproveitou a ida ao shopping para realizar um plano: “Já faz tempo que digo ao meu marido para trocarmos as alianças. Quando vi o trabalho do Kléder, em prata com jarina, me apaixonei e recomendo a todos”, relatou, contente com a aquisição.
Produtos em marchetaria, madeira, reciclados, biojoias, bordados, cerâmica, sandálias de látex e objetos de decoração foram os destaques da feira. São peças que possuem alta qualidade de fabricação e design diferenciado e foram produzidas, em grande parte, com matéria-prima oriunda da floresta.
A servidora pública Lucimar Araújo aprovou o evento e se disse satisfeita com o preço dos produtos. “A exposição está muito linda, fiquei encantada particularmente pelos tapetes. Já comprei dois. Sem falar que o preço está bem em conta. Valeu muito a pena”, disse.
O projeto de feiras de artesanato é uma realização do governo do Estado, por meio da Secretaria de Pequenos Negócios, gabinete da primeira-dama Marlúcia Cândida, Prefeitura de Rio Branco e Serviço Brasileiro de Apoio aos Micro e Pequenos Negócios (Sebrae).
“A cada edição da feira mais temos a certeza de que esse projeto deu e tem dado muito certo. Apostamos na valorização do artesanato e dos artesãos acreanos, ao mesmo tempo em que proporcionamos a aproximação dos produtos com os consumidores”, ressaltou o secretário de Pequenos Negócios, Henry Nogueira.
Oportunidade de Negócio
Além de abrir um novo espaço de comercialização para os artesãos do Acre, a feira no shopping proporciona aos participantes oportunidades de negócios. O faturamento desta edição superou as demais, mesmo 2016 sendo um ano de crise econômica.
“A sétima edição tem um número místico, e a gente percebe que, mesmo em tempos de crise, há pessoas disponíveis e dispostas a gastar com artesanato. A gente fica muito feliz e honrado por isso”, frisou o artesão Antônio Kléder da Silva.
Para a artesã Algleisia Veloso, a localização da feira foi essencial para o sucesso de vendas. “A ideia de fazermos a feira na parte interna do shopping foi muito boa. Ganhamos mais destaque, muita gente parou para olhar, sem falar no conforto que isso nos proporcionou”, destacou.
