Feira da Economia Criativa movimenta o Bujari

Abertura da Feira da Economia Criativa no Bujari (Assessoria Humanização)

Abertura da Feira da Economia Criativa no Bujari (Assessoria Humanização)

A Feira da Economia Criativa no Bujari foi realizada na última sexta-feira, 27, na tradicional escola São João Batista e contou com a presença de vários artistas, artesãos e fazedores de cultura, visando à promoção das atividades empreendedoras do município e criando oportunidades para os profissionais locais.

O evento faz parte das atividades da Caravana de Cultura e Humanização da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e Humanização, em parceria com a Prefeitura do Bujari.

Foram expostos produtos que agregam culinária, teatro, música e artesanato. O evento também serviu de espaço para as crianças exporem seus trabalhos realizados na oficina de pintura, ação que faz parte do projeto Colorindo com a Comunidade.

Grupo de capoeira Abaeté (Assessoria Humanização)

Grupo de capoeira Abaeté (Assessoria Humanização)

O projeto Colorindo teve por objetivo estimular a prática artística na comunidade, além de visar a multiplicação, inclusão e circulação de bens culturais oriundos da comunidade local. As oficinas foram ministradas pelos artistas plásticos Mardilson Torres, o Tito, e Clementino Almeida.

A diretora de Humanização, Elineide Meireles, destaca a importância de se trabalhar a economia criativa nos municípios do Acre. “Expressões culturais têm um cenário amplo de atuação no setor de Economia Criativa. É bom cultivar essas oportunidades para a comunidade expor sua criatividade. Dessa maneira, ampliamos economia do estado e aumentamos a própria renda familiar”, disse.

Durante a Feira da Economia Criativa também foi possível conferir a apresentação do grupo de capoeira “Abaeté”, pelo comando do contramestre Papagaio. Ao final do evento o professor e repentista autodidata Raimundo da Costa, o “Aldo”, apresentou uma rima em cordel em homenagem a equipe da Caravana (veja box abaixo).

“Desde criança faço repentes, a influência veio de minha mãe, pois ela gostava muito de literatura em cordel. Costumo transformar a reunião dos professores numa narrativa de cordel”, conta o professor Raimundo.

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Cordel da Caravana

Hoje a noite está linda

Estrelas brilham no céu,

Vou narrar nossas culturas

Em literatura de cordel.

 

Ao chegar nessa escola

Eu vi coisas de primeira,

Desenho pra todo canto,

E aula de capoeira.

 

Vi uns meninos brincando,

Uma capoeira legal

Vi dois cabras especialistas

Na arte do Berimbau

 

Cultura resgata história

E nos deixa animado

Pois resgata as raízes

De um povo civilizado

 

A Marlete iniciou

E falou com grande empenho

Mostrando a importância

De se escrever desenho.

 

E tudo foi prosseguindo

Com muita satisfação,

Eu sei que aqui tem artista

No meio desta nação

 

Teve aluno muito esperto

Que recebeu seu troféu

E ficou muito animado

Recebendo seu papel.

 

Eu fiquei preocupado

Pois surgiu uma coisa nova

E ia se apresentar

As meninas Poderosas.

 

E teve grande delírio

E as palmas engraçadas

Pra receber as meninas

Chamadas Apimentadas

 

E cultura é coisa boa

E nos traz inspiração

Pra poder fortalecer

Essa nossa educação

Vamos continuar unidos

Pois somos todos irmãos.

(Professor Raimundo Aldecí, o “Aldo”)

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