Feira Afro-Indígena mostra a importância das etnias para a construção da sociedade acreana

Nesta quinta feira, 30, a Praça da Revolução, região central de Rio Branco, esteve mais colorida e alegre com a I Feira Afro-Indígena do Acre, realizada pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Casa Civil, Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN) e Secretaria Adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEADPIR).

Para o artesão Savanir Vieira, foi uma experiência nova participar de uma feira com expressões dos povos indígenas e afrodescendentes (Foto: Alexandre Noronha)

A I Feira Afro-Indígena contou com mais de 10 estandes, expondo artesanato local, pinturas artísticas dos povos da floresta, comidas típicas, vestiário afro e apresentações artísticas.

De acordo com diretora do Departamento de Promoção de Igualdade Racial, Almerinda Cunha, essa ação visa dar maior visibilidade aos artistas, artesãos, fomentadores e empreendedores culturais locais.

“A realização da feira destaca a importância da cultura afro-indígena na cidade, mostrando a força cultural desses povos, além de trabalhar a formação da sociedade acreana na perspectiva de salientar os traços culturais, religiosos, histórico e artesanal que foram herdados das etnias afro-indígenas”, destacou Almerinda Cunha.

Feira destaca a importância da cultura afro-indígena na cidade, mostrando a força cultural desses povos (Foto: Alexandre Noronha)

Almerinda Cunha comenta ainda que as contribuições desses povos na construção do nosso Estado são inegáveis, mas muito esquecida pela história. Por isso a importância de introduzir a história do negro e do índio no Brasil, fazendo com que os alunos valorizem a cultura e os costumes trazidos da África e incorporados à cultura brasileira, bem como os costumes dos indígenas brasileiros.

Para o artesão Savanir Vieira, que há mais de 20 anos trabalha com artesanatos feitos de madeira, foi uma experiência nova participar de uma feira com expressões dos povos indígenas e afrodescendentes. “Além de procurar fazer negócios com as vendas do meu produto, vim expor a minha arte, pois trabalho com matéria-prima extraída da floresta e construo porta-caneta, cinzeiro, porta-chaves, recipientes para acondicionar temperos”, destacou Vieira.

O estudante Yama Maia, que participou da feira, explica que essa é sua forma de se expressar com os povos. “Nossas artes visam tornar os cidadãos capazes de garantir a igualdade de direitos entre as etnias, conscientizando-os de que cada etnia, por meio de sua cultura, contribui para a formação de um povo único chamado Brasil”, declarou o estudante.

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