Bônus são entregues pela adesão ao Programa de Certificação das Unidades de Produção Sustentável
Nesta terça-feira, às 9 horas, no auditório da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), será realizado o ato de pagamento do bônus às famílias beneficiadas pelo Programa de Certificação das Unidades de Produção Sustentável. O Programa faz parte da Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal do Acre que pretende garantir a preservação e a sustentabilidade das florestas acreanas, com mecanismos de incentivo à produção agroflorestal e reincorporação de áreas desmatadas. Portanto, busca-se estabelecer um processo produtivo baseado na geração de renda e soberania alimentar e, ao mesmo tempo, a conservação dos recursos naturais.
Mais de 300 propriedades aspiram à certificação em todo o Estado, processo pelo qual o produtor terá, a partir da adesão, direito a um bônus de R$ 500, acesso prioritário em serviços públicos, assistência técnica especializada e uma nova relação com o Estado a partir da Rede de Assistência Técnica e Extensão Rural (Rede Ater).
Neste primeiro momento 153 famílias de agricultores familiares, das 335 que aderiram ao Programa de Certificação, de Rio Branco, Brasiléia, Bujari e Porto Acre receberão a ordem de pagamento do bônus.
São 32 famílias do Pólo Agroflorestal Dom Moacyr e 9 do Projeto de Assentamento Espinhara, no município de Bujari. De Brasiléia recebem o bônus 4 famílias do PAD Quixadá. Já de Porto Acre são 9 famílias do Grupo de Agricultores Agroecológicos do Humaitá. Em Rio Branco as famílias beneficiadas são 28 do Pólo Agroflorestal Benfica, 28 do Pólo Agroflorestal Geraldo Fleming, 17 do Pólo Agroflorestal Geraldo Mesquita, 12 do Pólo Agroflorestal Hélio Pimenta e 2 do Pólo Agroflorestal Wilson Pinheiro.
Na sexta-feira, dia 20, o mesmo ato será realizado em Cruzeiro do Sul para pagamento de bônus a 63 famílias do Vale do Juruá. A certificação tem quatro níveis: Adesão, Certificação Básica, Intermediária e Plena. São nove anos para que as famílias alcancem o nível final. Ao aderir, o produtor estará atuante diante das mudanças climáticas globais, promovendo o uso racional dos recursos naturais, solo e água.