Entre a apresentação de uma quadrilha e outra, é visível a empolgação do público que prestigia o 18° Arraial Cultural, na Gameleira. Seis das 14 quadrilhas que participam este ano já abrilhantaram o evento até a noite de quarta-feira, 6.
A sincronia da dança, a euforia das equipes, o figurino e outros aspectos estão encantando as famílias que passam por lá. Edcarlos Miranda levou o filho pela primeira vez ao arraial e já disse que pretende voltar: “Vale a pena prestigiar uma festa bonita como essa que reúne as comunidades, já que vários bairros participam”.
No palco Arena dos Folguedos, o público conferiu na quarta as apresentações temáticas com encenações e danças das quadrilhas Muleka 100 vergonha, de Capixaba, Matutos na Roça e Sensação Junina, de Rio Branco.
Quem sempre marca presença com a família é Paula Freire. Ela destaca o que mais chama atenção em todas as edições. “A tradição, o regionalismo, o resgate cultural”, frisou.
Segundo a diretora da Fundação Elias Mansour (FEM), Karla Martins, as quadrilhas competem em cinco quesitos: casamento, originalidade, figurino, coreografia e harmonia.
Além da premiação das cinco primeiras classificadas – em valor decrescente que vai de R$ 5.000 a R$ 1.000 -, este ano todas estão recebendo uma ajuda de custo de R$ 2.000 pela participação.
Nesta quinta-feira, 7, o concurso segue com todo ritmo com a participação da quadrilha mais tradicional, por completar 20 anos de história no estado: a Pega Pega, campeã na edição 2015.
“É um concurso que anima o público e que nos traz todos os anos um trabalho lindo de se ver”, pontuou Karla. O arraial se encerra no domingo, 10, com a premiação das vencedoras.