Estado iniciou no mês de março a fase de captação de órgãos
Com o tema "Doação de órgãos: um gesto de amor à vida", o 5° Encontro de Transplantes do Acre aconteceu na noite dessa sexta-feira, 18. De acordo com os organizadores do evento, a proposta do encontro é fomentar o debate entre os mais variados setores da sociedade em relação à importância e necessidade da doação de órgãos. No Acre a Central de Transplantes foi criada em março de 2006 em uma iniciativa do Governo do Estado de ampliar esse procedimento no sistema público de saúde.
“O encontro visa fortalecer a questão de transplante no Estado. A gente vem percebendo que a cada encontro, a comunidade vem se interessando cada vez mais pelo tema”, destacou Sheila Lopes da Central de Transplantes.
No mês de março, o Governo do Estado iniciou a segunda fase do processo de transplantes, com a captação de órgãos. Famílias de três pacientes permitiram a remoção de rins, pâncreas e fígados. A primeira fase começou com os transplantes entre vivos de rins, a fase dois é composta pela captação dos órgãos. “Nossa meta é de que em breve entremos na fase três, na qual os órgãos captados poderão servir para transplantes aqui mesmo, oferecendo uma melhoria na questão e atendendo a população que espera por um órgão”, comemora o coordenador da Central de Transplantes, Thadeu Moura.
Promovido pela Central de Transplantes, com apoio e parceria de entidades de saúde, e também do Governo do Estado, o Encontro de Transplantes aproxima pacientes das discussões técnicas enquanto educa e informa sobre os procedimentos. A intenção é também estimular o debate amplo sobre o assunto com a comunidade acadêmica e estimular o intercâmbio entre diversas áreas da saúde. Durante a cerimônia familiares e doadores foram homenageados.
Eronildo de Mato, pai de doador, foi um dos homenageados. Ele conta que a família foi motivada a doar os órgãos de Everton de Mato, em razão da necessidade de outras pessoas que estão na fila de espera por um órgão. Eronildo acredita que essa foi uma forma de manter a esperança de um futuro promissor do filho. “Meu filho tinha sonhos que não pôde realizar. Ajudar a manter a vida das pessoas que estão querendo sobreviver é uma oportunidade”.
