Fábrica de biscoitos de goma modernizará uma tradição de Cruzeiro

Trinta mulheres assumem a fábrica que está sendo construída pelo governo do Estado num investimento de quase R$ 2 milhões (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Trinta mulheres assumem a fábrica que está sendo construída pelo governo do Estado num investimento de quase R$ 2 milhões (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade acreana, tem dois verdadeiros produtos que quem visita não pode deixar de experimentar: a farinha e os biscoitos de goma. E para dar um impulso comercial e uma nova cara ao biscoito mais famoso do Acre, o governo do Estado tem investido na primeira fábrica da região, que deve modernizar o processo e ainda assim manter o sabor tradicional da iguaria.

A fábrica construída pelo governo na Vila Assis Brasil será administrada por 30 representantes da Cooperativa das Mulheres Produtoras de Biscoito de Vila Assis Brasil. Hoje, elas produzem cerca de 1.800 kg de biscoito de goma por mês, com o empreendimento funcionando a partir do dia 7 de fevereiro, a expectativa é de que a produção aumente o dobro.

Ao vistoriar o local, na última segunda-feira, 13, o governador Tião Viana se mostrou um verdadeiro entusiasta com a nova estrutura. “Será todo um sistema de alto padrão. Só os fornos foram feitos com material especial vindo de Santa Catarina e a embalagem será completa, até com código de barras e muito bonita”, contou o governador.

Fábrica de biscoito de goma mudará o visual e manterá o sabor do tradicional produto de Cruzeiro do Sul (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Fábrica de biscoito de goma mudará o visual e manterá o sabor do tradicional produto de Cruzeiro do Sul (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Com recursos do Proacre, o valor do projeto é de R$ 240 mil para a compra de diversos equipamentos, como batedeiras, freezer, masseira, carro para transporte, liquidificador industrial, uniformes e equipamentos de segurança. Já para a construção do prédio onde funcionará a fábrica, bem como para aquisição de um veículo para transporte da produção, os recursos são do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e somam R$ 1,7 milhão.

A presidente da associação, Marliz Maciel, conta que as mulheres responsáveis pela administração e produção estão presentes constantemente na obra, acompanhando ansiosamente o momento em que as caldeiras serão ligadas. “Conseguiremos produzir de 300 a 400 quilos por dia e cada quilo sairá a R$ 15. Não vemos a hora de colocarmos essa fábrica pra funcionar”.

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