Extensionistas alertam para ataque de mosca-minadoura em hortaliças

Técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) alertam os produtores rurais para o ataque da mosca-minadora (Fotos: Terezinha Moreira/Seaprof)
Técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) alertam os produtores rurais para o ataque da mosca-minadora (Fotos: Terezinha Moreira/Seaprof)

Técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) alertam os produtores rurais para o ataque da mosca-minadora (Fotos: Terezinha Moreira/Seaprof)

Técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) alertam os produtores rurais para o ataque da mosca-minadoura, a Liriomyza huidobrensis, nas hortaliças. A praga deprecia a qualidade do produto e os profissionais garantem que a eliminação pode ser feita sem uso de agrotóxicos.

Atendendo uma demanda do escritório da Seaprofde Bujari, os técnicos Pedro Gomes e José Albuquerque visitaram a propriedade do produtor Rogevanio Silva do Nascimento, localizada no Polo Agroflorestal Dom Moacyr, lote 26. “Constatamos um ataque severo da mosca-minadoura nas cebolinhas”, revela Pedro Gomes.

As moscas-minadouras são insetos cujas larvas causam prejuízos às culturas, segundo explica o técnico José Albuquerque. “As larvas abrem minas no interior do parênquima foliar e se alimentam dos tecidos, destruindo parcial ou totalmente a folha e provocando seu secamento”, explica, acrescentando que em determinados casos, quando o ataque é muito intenso, podem prejudicar o desenvolvimento da cultura.

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No caso do produtor Rogevânio Nascimento a situação é bem preocupante, já que tem como principal cultura as hortaliças. “O ataque da mosca-minadoura deprecia a qualidade do produto, causando grande prejuízo financeiro”, disse Pedro Gomes

As recomendações técnicas para o controle da praga é com base em técnicas orgânicas, sem uso de agrotóxicos. Os técnicos dizem que o problema pode ser eliminado utilizando desde armadilhas de cor amarela impregnada com óleo mineral a pulverizar semanalmente – com caldas repelentes a base de extrato ou calda de fumo e pimenta – a plantação.

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Recomendações

1º Uso de armadilhas adesivas de amarela (tecido em TNT) impregnado com óleo mineral

2 º Iscas de melaço com inseticida em garrafas PET e distribuídas sobre o esterco

3 º Cobrir o esterco com lona evitando a proliferação e quebrando o ciclo de vida do inseto

4 º Eliminar plantas atacadas para reduzir a população dos insetos

5 º Pulverizar semanalmente com caldas repelentes a base de extrato ou calda de fumo e pimenta {/xtypo_rounded2}

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