Exploração sexual e tráfico de mulheres e crianças: uma triste realidade

Vanessa, Carla, Daniele, Amanda… Nomes e idades diferentes, vítimas de um mesmo crime: o tráfico humano. Essa é a terceira atividade ilícita mais rentável do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o lucro anual produzido com o tráfico de pessoas chega a 31,6 bilhões de dólares.

Os registros de tráfico de seres humanos ocorrem para manter o mercado do sexo, turismo sexual, retirada de órgãos para comercialização, trabalho escravo, adoção ilegal de crianças e ritos religiosos.

O dia 23 de setembro foi instituído como Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.

No Brasil, o combate a essa prática é intensificado por meio de núcleos específicos e políticas regionalizadas. No Acre, o Núcleo Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), ligado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), é o principal articulador dessa causa, sendo a ponte entre as vítimas e as instituições de apoio e combate ao crime.

“A família procura o núcleo e nós orientamos, auxiliamos e acompanhamos todo o processo junto às autoridades. As vítimas não têm condições de enfrentar isso sozinhas, e é aí que entramos”, comentou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão.

Atualmente, o NETP acompanha quatro casos de tráfico de pessoas que vão desde trabalho escravo até exploração sexual infantil. Desses, apenas um não foi solucionado ainda.

“Uma jovem acreana vítima de exploração da prostituição e tráfico de entorpecentes encontra-se retida na Espanha. Estamos com todos os esforços para trazê-la ao Brasil”, contou Lucinei Peres, da Sejudh.

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