Exército Brasileiro reforça fronteira com a Bolívia

O Governo Federal, através do 4ª Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS), reforçou a presença do Brasil na Região (Fotos: Nonato Souza)
O Governo Federal, através do 4ª Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS), reforçou a presença do Brasil na Região (Fotos: Nonato Souza)

O Governo Federal, através do 4ª Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS), reforçou a presença do Brasil na Região (Fotos: Nonato Souza)

Após a incursão do Exército Boliviano ao município de Capixaba, região de fronteira entre Brasil e Bolívia, o governo brasileiro acionou o Exército, a Polícia Federal e o Ministério das Relações Exteriores. Foi enviado para a região o ministro da embaixada brasileira em La Paz, Eduardo Sabóia.

Em ação complementar, o governo federal, por meio do 4ª Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS), unidade militar sob o Comando Militar da Amazônia, reforçou a presença do Brasil na região, em uma solenidade realizada no último fim de semana no lado brasileiro do vilarejo Maporro. Foi fixado um mastro com as bandeiras do Brasil, do Estado do Acre e do município Capixaba.

O comandante do 4º BIS, tenente-coronel Danilo Mota Alencar, o secretário de Segurança Pública do Acre, Ildor Reni Graebner (representando o governador Tião Viana), e o prefeito de Capixaba, Joais dos Santos, hastearam os pavilhões das respectivas unidades federadas que representam.

O tenente-coronel Danilo Mota esclareceu: “Estamos cumprindo o papel constitucional do Exército Brasileiro, que é garantir a segurança dos cidadãos assim como a nossa soberania”. O comandante militar afirmou ainda: “Esta não é uma missão de retaliação. Seguimos os princípios éticos que norteiam nosso código de conduta, que é manter a paz e o diálogo com nossos co-irmãos latino-americanos, especialmente com aqueles que dividimos nossas fronteiras”.

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O secretário de Segurança Pública disse que o governador Tião Viana agiu como todo grande estadista, “acionando as autoridades afins, quando a segurança da população e nossa soberania se sentiram ameaçadas”. Graebner disse ainda que “um eventual excesso cometido por um oficial do Exército Boliviano não representa o sentimento da nação daquela nação, com a qual vivemos em clima de harmonia há muitos anos. A orientação do governador é a de cautela”.

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