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1ª fase do projeto – 2004
O programa foi criado para atender a estratégia de desenvolvimento econômico sustentável do Acre, com foco nas atividades produtivas dos pólos agroflorestais, principalmente no Alto Acre. Inicialmente, a fonte de financiamento foi do convênio entre o Governo do Acre e o Ministério da Integração Nacional (convênio nº 084/2004, no valor de R$ 1,1 milhão, sendo R$ 750 mil para o frigorífico e R$ 350 mil para produção).
Objetivos: substituição de importação de frangos caipiras vivos de Rondônia, agregar valor à produção agrícola, diminuir o êxodo rural, recuperar áreas degradadas e gerar emprego e renda na regional do Alto Acre.
O projeto previa em sua concepção inicial o sistema de criação tradicional – e exclusivo de frangos caipiras -, em que cada produtor teria em sua propriedade galinha, galo, ovo, pinto, engorda, abate de 300 a 600 aves/dia – exclusivo de frango caipira – com sistema de inspeção estadual – comercialização local – Alto e Baixo Acre.
A ração utilizada seria artesanal, sem padronização entre as famílias – com emprego de muito milho a granel.
O empreendimento seria com gestão direta dos produtores.
72 aviários com 500 aves cada – estrutura muito rústica.
O projeto era incompleto nos aspectos sanitário, tecnológico e econômico.
Área cultivada com grãos necessária – 330 hectares.
Renda média – R$ 150 por mês
Com esse projeto foram comercializadas 13 mil aves pelas famílias de produtores, envolvendo três associações (pólos agroflorestais de Brasiléia, Xapuri e Epitaciolândia).
2ª fase do projeto – 2005
Por decisão de governo, o projeto do abatedouro deveria ter inspeção federal, para possibilitar a exportação para o Peru e a Bolívia, bem como atender o mercado de Amazonas e Rondônia.
A orientação técnica foi possibilitada com a parceria celebrada entre o Governo, Embrapa-Acre e Embrapa Suínos e Aves.
A estrutura de produção foi totalmente reformulada, sendo necessário que os produtores familiares realizassem apenas a engorda de frangos caipiras.
Verificou-se a necessidade de construção de uma fábrica de ração, atuação firme em sanidade animal, matrizeiro e central de incubação.
Uma nova fonte de financiamento foi delineada para a implantação da estrutura do abatedouro com SIF – BNDES Fase II – com investimentos de R$ 2,02 milhões em obras, equipamentos, veículos e instalações. Também foram alocados R$ 203 mil para uma fábrica de ração.
Definido que a gestão do empreendimento deveria ser realizada pela iniciativa privada com a participação dos produtores.
Frigorífico com previsão de abate de 2.500 frangos caipiras por dia.
3ª fase do projeto – 2006
Definido que a escolha da empresa seria realizada por licitação pública por técnica e preço.
Busca de empresas locais e nacionais para participar da licitação do empreendimento.
Realizada licitação, empresa com know how selecionado.
Novo planejamento de produção realizada, agregação de tecnologia à produção, nova ampliação de máquinas e equipamentos no frigorífico com intuito de ampliação da capacidade de abate.
Pró-Florestania operando como fomentador de investimentos da produção junto aos produtores.
Ampliação do número de famílias envolvidas na produção – passando de 72 para 130.
Definido que a sobrevivência econômica do empreendimento só seria possível com a produção de frango branco em conjunto com o caipira.
Novos projetos de aviários com 3 mil aves cada – frango branco e mil aves para caipira – 90 aviários com branco e 42 com caipira.
Constatada a complexidade de se implantar uma cadeia produtiva quase que completa com fomento do Estado. O governo possibilitou o suprimento de água nos pólos, manutenção de ramais, construção dos acessos entre o ramal e os aviários, terraplanagem do local de implantação dos aviários, disponibilidade elétrica nas propriedades e criação de lei sanitária para implantação do Programa Nacional de Sanidade Avícol.
Identificou novos produtores familiares que tinham interesse em criar frango e pudessem ser enquadrados nos critérios do Pró-Florestania.
Nova meta de abate de 4.500 aves por dia.
Renda familiar esperada de até R$ 350 por mês.
Projetada a necessidade de 1.600 hectares de grãos (milho) cultivados para suprir a demanda de 5 mil toneladas de ração por ano.
Novos investimentos alocados:
• R$ 2 milhões para aviários – Pró-Florestania.
• R$ 700 mil fábrica de ração – Convênio nº 060/2006 – Ministério da Integração Nacional.
• R$ 1,3 milhão – BNDES – frigorífico, ração – máquinas, equipamentos e obras.
• R$ 700 mil Central de Incubação – Prefeitura de Brasiléia.
4ª fase do projeto – a partir de 2007
Nova meta de abate diário inicial para 7.500 aves por dia.
Necessidade de 2.250 hectares de grãos cultivados – 8.100 toleladas por ano de ração.
Novos investimentos do BNDES e recursos próprios.
Investimentos totais consolidados:
Frigorifico (Governo do Acre, BNDES e Ministério da Integração)
• Obras: R$ 2,5 milhões
• Equipamentos e instalações: R$ 1,8 milhão
Fábrica de ração (Governo do Acre, BNDES e Ministério da Integração)
• Obras: R$ 700 mil
• Equipamentos e instalações: R$ 560 mil
Central de Incubação – Prefeitura de Brasiléia
• Obras: R$ 400 mil
• Equipamentos e instalações: R$ 300 mil
Produção Aviários (Governo do Estado via Pró-Florestania)
• R$ 2,6 milhões
Outras despesas
• Asfaltamento frigorífico e ração: R$ 300 mil
• Terraplanagem: R$ 300mil
• Ramais
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