Os 198 candidatos do Programa Jovem Parlamentar Acreano (PJPA), lançado no mês outubro pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), em parceria com a Assembleia Legislativa (Aleac) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), participam de palestra proferida pelo secretário Marco Brandão.
Os estudantes, todos candidatos, representam as 23 escolas de ensino médio de Rio Branco, sendo 21 na zona urbana e duas na zona rural. As eleições ao PJPA estão previstas para o próximo dia 24, uma sexta-feira.
Cada escola elegerá um candidato, que por quatro meses (cada mês representando um ano legislativo) terão a oportunidade de conhecer de perto a rotina do parlamento acreano e também apresentar projetos nas mais diversas áreas. O autor do PJPA na Aleac é o deputado Daniel Zen, líder do governo.
Na palestra, o secretário Marco Brandão fez questão de destacar a importância da juventude na política. Ele citou o filósofo grego Aristóteles, ao destacar que o homem é o único animal que pensa e consegue fazer juízo de valor das coisas, gerando assim opinião, portanto, política.
Lembrou também do artigo 1º da Constituição Federal de 1988 (CF/88), que fala sobre soberania e estado democrático de direito e ainda o artigo 5º, sobre a liberdade de opinião e expressão do cidadão. “E todos nós, não apenas os jovens, somos responsáveis pelo mundo”, disse.
Os estudantes destacaram a importância do governo do Acre de incentivar a participação do jovem na política.
Alexandre Pereira, por exemplo, candidato da escola Raimunda Pará, na Cidade do Povo, disse que desde cedo é preciso aprender a agir em prol da sociedade.
Já Andriel Luy Cabral, da escola José Rodrigues Leite, frisou que o pior analfabeto é o político. “Por isso é muito importante o jovem acompanhar de perto a política a fim de saber o que a sociedade está querendo ou não.”
Pensamento semelhante tem o aluno Raylan de Oliveira, da escola Henrique Lima, na região do Calafate. Para ele, é importante conhecer por dentro o parlamento e não apenas pelo que é publicado nos jornais. “Precisamos saber como funciona, para que assim a gente possa ajudar a mudar o Brasil”, afirmou.