Até o dia do encerramento, 7 de junho, cerca de 40 escolas das redes estadual e municipal serão contempladas com visitação ao evento
“O que mais me encantou na Bienal foi a variedade de livros e a possibilidade de lê-los à vontade”. Foi assim, debruçada sobre as dezenas de publicações de um dos estandes mais movimentados da bienal, o da Secretaria Municipal de Educação-SEME, que a estudante do Colégio Acreano, Adriele Andrade, 12 anos, relatou seu entusiasmo ao visitar o evento, que também conta com um espaço dedicado às produções didático/pedagógicos da rede pública de ensino.
Montado na praça da revolução, a Seme criou um ambiente voltado para o público infanto-juvenil, que são atraídos pelos livros com designer inovadores. Com almofadas e tapetes coloridos, onde a criançada pode se deitar para ler obras de grandes autores da literatura infantil como Monteiro Lobato e Lygia Bojunga, o espaço tem recebido, diariamente, alunos de várias escolas da capital.
No estande da Secretaria de Estado de Educação estava exposto material elaborado pelos professores acreanos, através do projeto Tempo de Aprender, os referenciais curriculares utilizados pelo Estado, além de livros de alfabetização voltados para as peculiaridades de nossa região, contendo lendas como a do Mapinguari e do Boto cor de rosa. São aproximadamente 200 exemplares disponíveis para a leitura, cedidos pela secretaria.
A SEE está disponibilizando ainda, coletânea de poemas, obras de auto-retrato em grafite e desenhos infantis produzidos pelos alunos das escolas do Estado, além de uma árvore feita de papel e arame construída pelos alunos da Escola Padre Frei Pelegrino, contendo em suas folhas perguntas e respostas sobre vários temas educacionais e de conhecimentos gerais. Boa parte do público que visita os dois espaços são crianças, adolescentes, pais e professores que acompanham seus alunos. “Para as crianças é um prazer imenso sair de sala de aula e ter contato com um acervo diferenciado, além de proporcionar a interação com outros públicos”, comenta a professora Francisca Oliveira, da escola Espaço Alternativo Alexandre Santos Leitão.
Para estimular a ida da comunidade escolar ao evento, a secretaria de educação, disponibilizou dois ônibus com capacidade para 50 passageiros cada um. Ao todo, até o dia do encerramento, 7 de junho, cerca de 40 escolas das redes estadual e municipal serão contempladas. Com 40 estandes espalhados pela Praça da Revolução, a Bienal da Floresta do Livro e da Literatura oferece ao público a oportunidade de conhecer os lançamentos literários e obras de autores consagrados no cenário nacional, além de ter o privilégio do contato direto com alguns deles através das palestras, painéis e oficinas que a Fundação Elias Mansour está promovendo.