As novidades do calendário de vacinação e a introdução de novas vacinas nas campanhas de imunização de 2012 serão o tema das reuniões preparatórias que a Coordenação Estadual de Imunização/PNI realiza nos dias 10, 16 e 18 deste mês, em Cruzeiro do Sul, Brasileia e Rio Branco, respectivamente, para os profissionais de saúde. As reuniões vão preparar o município para receber as campanhas previstas e traçar estratégias para alcançar a meta de cobertura estipulada pelo Ministério da Saúde.
Uma sala de situação está sendo estruturada para acompanhar e assessorar os municípios durante as campanhas. Este ano a população terá acesso a duas novas vacinas – a pentavalente, com capacidade para cobrir cinco doenças (difteria, coqueluche, influenza tipo B, tétano e hepatite B), e a VIP, vacina injetável contra a poliomielite preparada com o vírus inativado. A vacina injetável reduz o risco de que a doença se desenvolva no organismo e é destinada às crianças menores de um ano de idade que estão iniciando o calendário de vacinação.
Para as demais crianças será ofertada a vacina em forma de gotinhas, como nos anos anteriores. O coordenador de Imunização da Secretaria de Saúde, Jorge Cunha, orienta a população para ficar atenta às datas e aos prazos das campanhas. “Será uma campanha em sequência da outra para imunizar diferentes públicos. É preciso ficar atento às datas”, diz Cunha, lembrando que este ano elas terão duração de três semanas e não quatro, como nas edições passadas.
A primeira, contra a influenza B (gripe comum), será realizada entre 5 e 25 de maio, destinada a crianças menores de um ano, gestantes, idosos, indígenas e profissionais de saúde. A previsão é de que 108 mil sejam imunizadas contra a influenza. No período entre 16 de junho e 6 de julho, crianças até um ano de idade receberão a dose inédita da vacina injetável contra a poliomielite – a multivacinação, destinada a pessoas de todas as faixas etárias, está prevista para acontecer entre 18 e 24 de agosto.
As campanhas de vacinação são ações importantes para direcionar a imunização para públicos específicos com o objetivo de atingir as metas previstas de cobertura vacinal que durante os períodos de rotina não se consegue alcançar. “Nossa preocupação é chegar também nos locais de difícil acesso como nas comunidades indígenas e áreas rurais dos municípios mais distantes”, explica Jorge Cunha.