Estado realiza campanha de doação de sangue para ajudar pacientes com complicações por Covid-19 e dengue

“A doação de sangue é um ato voluntário que pode ajudar a salvar muitas vidas”, disse a primeira-dama do Estado do Acre, Ana Paula Cameli

Os hemocentros de todo o país estão sentindo o impacto provocado pela Covid-19. No Acre não poderia ser diferente, pois, além de enfrentar o crescimento de internações por Covid-19, o estado registra vários casos de dengue.

Para incentivar a população a doar sangue, a primeira-dama do Estado, Ana Paula Cameli, e o Hemoacre deram início nesta terça-feira, 16, à campanha de doação “Precisamos cada vez mais de pessoas do seu tipo sanguíneo”.

Primeira-dama Ana Paula Cameli esteve no Hemoacre, nesta terça-feira, 16. Foto: Neto Lucena/Secom

A primeira-dama esteve no Hemoacre com sua equipe para realizar doações e visitar a instituição, fortalecendo a solidariedade neste momento crítico que o estado está enfrentando.

“A doação de sangue é um ato voluntário que pode ajudar a salvar muitas vidas. Estamos aqui no Hemoacre para estimular a população a fazer doações de sangue e convido todos os servidores do Estado e sociedade civil a abraçar esta campanha”, destacou.

O Hemoacre está preparado com a intensificação de cuidados como a higienização das áreas. Foto: Neto Lucena/Secom

O Hemoacre está preparado com a intensificação de cuidados, como a higienização das áreas, instrumentos e superfícies, uso de antissépticos e acolhimento, que minimizam a exposição e o aglomerado de pessoas.

De acordo com a gerente-geral da unidade, Josiane Amorim, diante da pandemia da Covid-19 e em atenção às orientações para seu contingenciamento, foram suspensas apenas as coletas externas.

Josiane Amorim, gerente-feral do Hemoacre. Foto: Neto Lucena/Secom

“Estamos precisando de doadores para suprir o estoque de sangue, que está sendo considerado baixo para este momento de pandemia. Necessitamos da doação de plasma das pessoas que tiveram Covid-19 e se recuperaram. O plasma pode ser um potencial tratamento para os que ainda se encontram doentes”, ressaltou.

A diretora de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), Isnailda Gondim, pertencente ao grupo sanguíneo O e fator Rh negativo, participou da campanha e realizou a doação de sangue.

“Com a crise gerada pelo coronavírus e casos de dengue hemorrágica,  aderi a esse chamado da primeira-dama, que, num gesto de solidariedade e empatia, mostra a importância da doação de sangue. Com essa ação poderemos fortalecer o hábito da doação de sangue e despertar nas pessoas uma atitude que salva vidas”, afirmou.

Diretora de Políticas para as Mulheres da SEASDHM, Isnailda Gondim, realizando a doação de sangue. Foto: Neto Lucena/Secom

O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver. Por isso, o Ministério da Saúde reforça periodicamente a importância de os brasileiros adotarem a cultura solidária da doação regular e espontânea de sangue.

O horário de funcionamento da unidade é de segunda a sábado, das 7h30 às 18 horas. O procedimento pode ser previamente agendado pelo telefone 3248-1380.

Doação

Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos; pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato não pode ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, nem estar de jejum. É exigida a apresentação do documento de identidade com foto.

Pessoas entre 60 e 69 anos podem doar se já o tiverem feito antes dos 60 anos. A doação para menores de 18 anos é permitida com o consentimento dos pais.

Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos; pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. Foto: Neto Lucena/Secom

A orientação para indivíduos com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 é aguardar 30 dias após a recuperação completa para doar.

Doação de Medula Óssea

A primeira-dama aproveitou a visita e realizou o cadastro para compatibilidade de doação de medula óssea. Preencheu o formulário com seus dados pessoais e em seguida foi colhida uma amostra de sangue (5 ml) para realização do exame de compatibilidade (HLA).

Primeira-dama realizou o cadastro para a doação de médula óssea. Foto: Neto Lucena/Secom.

“Esse é um momento bem importante para sermos solidários de todas as formas. Não dói nada, é bem simples e podemos salvar vidas”, destacou.

Para ser doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos; não ter histórico de câncer ou doenças autoimunes; ir ao Hemocentro, preencher formulário com dados pessoais e em seguida será colhida uma amostra de sangue (5 ml) para realização do exame de compatibilidade (HLA).

Os dados serão incluídos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Caso o possível doador apresente compatibilidade com alguém, será chamado para fazer testes mais completos. E, se a compatibilidade for confirmada, será avaliado pelo médico.

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