O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), esteve no município de Sena Madureira, nesta semana, para a realização de diversas ações preventivas e educativas.
Disseminando informações acerca de políticas públicas e do sistema de proteção às mulheres em situação de violência, a Diretoria de Políticas para as Mulheres promoveu uma roda de conversa com pais e professores na Escola Estadual Dom Júlio Mattioli, abordando a importância de educar os jovens sobre a temática.
As ações da diretoria no município são fruto do convênio Acre pelo enfrentamento à violência doméstica e foram realizadas com o apoio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e da Secretaria Estadual de Educação.
Durante a passagem pela cidade, a equipe governamental também disseminou a campanha de enfrentamento à violência doméstica em unidades básicas de saúde da região, como estratégia para alcançar o maior número possível de pessoas.
Participação do Estado
Dados apontam que Sena Madureira é o terceiro município do Acre com o maior índice de violência contra mulheres. “Estamos aqui para divulgar essas informações valiosas que salvam vidas e ajudam a prevenir a violência. Precisamos afirmar as leis e ações que punem esses crimes”, assegura Isabela Fernandes, chefe do Departamento de Promoção de Políticas para Mulheres.
Cleo Aquino atua como representante do Ceam em Sena Madureira e acompanhou as ações da diretoria, e valoriza a presença do Estado: “Atividades como essas são super bem-vindas e de grande ajuda para a população, que, infelizmente, necessita de todo esse apoio e orientações, tendo em vista os grandes índices de violência”.
Tipos de Violência
Durante a conversa, a equipe abordou as diversas formas de violência que mulheres sofrem na sociedade. Indo além da violência física, há a violência psicológica, aquela que causa dano emocional e prejudica o desenvolvimento pleno da mulher. Assim como, a sexual, onde por meio de força ou ameaça, submetem a ações de presença ou ato sexual forçado.
E indo além, elucidando quanto a violência patrimonial, onde há ações de retirada do dinheiro da mulher ou destruição de qualquer patrimônio, bem pessoal ou instrumento profissional. E por fim, a violência moral, de ações que desonram a mulher diante da sociedade com mentiras e ofensas.
A orientação em caso de sofrer ou conheça alguma mulher que sofre violência doméstica, é consultar o Ligue 180. O serviço gratuito recebe denúncias de violações contra as mulheres, além de fornecer informações sobre os direitos e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.