A Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) promoveu mais uma edição das palestras de formação aos Organismos de Políticas para Mulheres (OPMs), com gestoras de todos os municípios do Acre. O papel da assistência social no combate à violência contra a mulher foi o assunto ministrado na quarta-feira, 21, em formato híbrido.
A temática foi abordada pela coordenadora dos serviços de acolhimento para mulheres da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Emily Derze. Ela tratou das responsabilidades e estratégias que a assistência social deve adotar para enfrentar a violência contra as mulheres, com um foco especial na importância da atuação nas cidades do interior.
“Precisamos falar sobre os tipos de violência e esse atendimento especializado, para que os casos de violência sejam identificados e essa mulher, que venha a sofrer a violência, possa ser atendida de imediato e encaminhada para lugares como a Casa Abrigo. Aqui, em Rio Branco, temos serviços que funcionam de uma forma diferente do interior, então, precisamos construir estratégias”, ressaltou Emily.
O encontro contou com a participação ativa das gestoras dos OPMs, que incluíram a identificação das medidas necessárias para proteger e apoiar as mulheres em situação de violência, além de destacar como a integração de todos os envolvidos é fundamental para o aprimoramento das políticas públicas voltadas à proteção dessas mulheres, fortalecendo as ações nos municípios para garantir uma resposta mais eficaz e abrangente.
A gestora da OPM do Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Alto Acre (Ceamaa), Sheyvane Magalhães, destacou os protocolos de atendimento à mulher nos municípios e nos serviços ofertados pelos órgãos da rede de proteção. “Para que quando isso acontecer a mulher possa ser bem atendida, isso nos preocupa e temos que pensar na questão da segurança, da saúde. Precisamos estar preparadas para essa situação”, finalizou.
“Esse trabalho de formação com os OPMs é de uma satisfação enorme. Nós sabemos que cada município tem suas particularidades. Juntas, conversando e trazendo as experiências umas para as outras, percebemos que é um meio de encontrar soluções e encaminhamentos”, disse a chefe do Departamento de Fortalecimento Institucional, Ações Temáticas e Participação Política da Semulher, Alicia Rosemaire Flores.