Estado e Ministério da Saúde analisam cenário das doenças diarreicas agudas no Juruá

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), analisou com o Ministério da Saúde (MS), nesta terça-feira, 31, em Cruzeiro do Sul, o cenário das doenças diarreicas agudas no Vale do Juruá, com o objetivo de fortalecer as ações de enfrentamento do agravo neste período de seca extrema dos rios.

Apoio do governo federal fortalece ações de combate às doenças diarreicas no Vale do Juruá, segunda maior e mais populosa região acreana. Foto: Marcos Santos/Secom

“A pedido do gestor da Sesacre, Pedro Pascoal, a Força Nacional do MS veio ao estado para nos auxiliar com a dinâmica assistencial. Toda situação climática gera agravos e, a partir disso, atuamos para informar e conscientizar a população sobre os cuidados necessários. Neste caso, as atenções devem ser voltadas à alimentação e hidratação”, enfatiza Ana Beatriz Souza, diretora de Redes e Vigilância da Sesacre.

Na região, a Sala de Situação em Saúde, composta por áreas técnicas da Sesacre, Vigilância em Saúde e as gerências das unidades, atua para apontar agravos e criar ações de enfrentamento. Por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) de Cruzeiro do Sul, foram emitidos alertas epidemiológicos sobre as doenças diarreicas em crianças indígenas e, a partir deles, solicitado apoio da União para ampliação e melhoria dos serviços de Saúde destinados aos povos originários que habitam o Juruá.

Equipes da Sesacre, do MS, membros do Dsei e do gabinete do governador no Juruá estiveram reunidos nesta terça-feira, 31. Foto: Marcos Santos/Secom

“O acesso às terras indígenas locais pelos rios dificulta com a estiagem. Diante disso, apresentamos ao MS nossas dificuldades e pedimos apoio logístico, que se dará por meio de transporte aéreo e outros benefícios. É uma união de forças para enfrentar essas dificuldades”, ratificou Diani Carvalho, coordenadora regional de Saúde.

Também se fizeram presentes à reunião a chefe do gabinete do governador no Juruá, Raquel Batista, e o representante do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), Júlio Martins.

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