Cerca de 120 milhões de dólares serão investidos na expansão e modernização da economia com bases florestais
Uma equipe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está no Acre desde o início da semana discutindo com secretários e técnicos do Estado as bases para a realização da segunda fase do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre, que vem recebendo financiamentos daquela instituição financeira. Nesta segunda fase, serão investidos 120 milhões de dólares, sendo 72 milhões do BID e 48 milhões de contrapartida do Estado.
Nesta nova fase, o Acre busca a expansão e a modernização da economia com bases florestais. Isso deve acontecer a partir de programas como o Florestas Plantadas.
No final da tarde desta quarta-feira, 1, Eirivelthon Lima, que chefia a missão do BID no Acre, acompanhado de Maria Clovalia Perazza, Jhon Horton e Juan Ketteer, estiveram reunidos com o governador Tião Viana para discutir um pouco do que já foi conversado nesses dias com a equipe do governo.
O governador Tião Viana disse que o Acre recebia os técnicos do BID com muito carinho, pois o banco já faz parte da história do Estado, tendo em vista que tem sido ele o grande financiador do atual processo de desenvolvimento que se vive. Viana lembrou que, nos últimos 12 anos, o eixo do desenvolvimento foi alterado, pois o que se tinha era voltado para o desflorestamento para a ocupação com a pecuária e desconsideração para com as culturas, e para com o ambiente amazônico. Hoje, com o apoio do BID, o Acre caminha para uma economia com bases florestais responsáveis tem alcançado bons momentos de crescimento.
Eirivelthon Lima disse que o projeto desenvolvido pelo Acre tem recebido reconhecimento por parte do BID e é considerado um dos melhores já financiados pela instituição. “O BID tem muito carinho por esse projeto. Ele recebeu um prêmio como o melhor projeto desenvolvido pelo BID no Ano passado. Reconhecemos que o Acre tem feito uma revolução na economia florestal, por isso tem o nosso apreço”, disse Eirivelthon.
O diretor do BID afirmou que o projeto que o Acre desenvolve está servindo de modelo para outros Estados e também para a aplicação em outros países. “Pra gente é um privilégio trabalhar com o Estado do Acre e botar esse modelo para funcionar”, disse. Eirivelthon elogiou a equipe que elaborou o projeto. Ele garantiu que 90% do documento foi concebido pelos técnicos e secretários do Estrado e que o restante foi apenas algumas contribuições que o banco fez. “Vocês estão no caminho certo, pois construíram as bases para conter os desmatamentos, do controle da degradação, da participação social e de infraestrutura para a atividade econômica”, elogiou.