Estado define criação de comitê emergencial para acompanhar surto de doenças respiratórias em crianças

Neste domingo, 12, o governo do Acre decidiu pela criação de um comitê emergencial para acompanhar o surto dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) que acometeu crianças nos últimos dias. Além da participação de membros do Estado, a proposta é que representantes de outras instituições integrem a comissão.

“O governo do Estado é o principal interessado em saber o que realmente aconteceu e a prova disso é a criação deste comitê. Queremos o acompanhamento de outros órgãos para trabalharmos de maneira transparente e esclarecer os fatos à sociedade”, afirmou o secretário da Casa Civil, Jonathan Donadoni.

Governo do Estado definiu, neste domingo, 12, a criação de um comitê emergencial para acompanhar os recentes casos de síndromes respiratórios. Foto: Neto Lucena/Secom

Uma nova reunião será realizada nesta segunda-feira, 13, para a formulação do comitê e a sua criação deverá ser publicada no Diário Oficial da próxima terça-feira, 14. “Mesmo cumprindo agenda fora do país, o governador Gladson Cameli está acompanhando essa situação de perto e nos pediu empenho e agilidade nesta apuração”, informou José Rosemar Messias, chefe do Gabinete do Governador.

A secretária de Saúde, Paula Mariano, reforçou não só o empenho do Estado, mas também dos profissionais da rede pública hospitalar para que a população seja bem atendida. A gestora classificou a criação do comitê como necessária para que o ocorrido seja esclarecido à população.

“Todos os dias saímos de nossas casas para ajudar a salvar vidas. Essa é a nossa maior missão. Lamentamos e nos solidarizamos com as famílias por essas perdas, e damos total apoio para que essa situação seja averiguada com seriedade”, enfatizou.

Presente à reunião, o secretário de Planejamento e Gestão, Ricardo Brandão, reforçou o interesse do Estado para que a situação seja esclarecida. “Precisamos expor a verdade de tudo que aconteceu e, caso seja comprovado algum tipo de irregularidade, buscar a devida responsabilização”, argumentou.

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