Localizado na tríplice fronteira do Brasil, Bolívia e Peru, o Acre é rota de entrada e saída de migrantes. Nos últimos anos, milhares de homens e mulheres, de vários países do mundo, passaram pelo estado. Para dar ainda mais dignidade a estas pessoas, representantes da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) estiveram reunidos no escritório da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em Brasília (DF), nesta quarta-feira, 8, em busca de apoio para fortalecer as políticas públicas de migração.
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“Temos um plano estadual de migrações que precisamos colocar em prática e, tecnicamente, eles podem nos ajudar na elaboração deste documento. Além disso, a ACNUR pode nos apoiar nas capacitações de equipes nos municípios, na doação de equipamentos e nas missões na região de fronteira, que são importantes para orientar o nosso trabalho”, explicou a chefe do Departamento de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos daquela secretaria, Maria da Luz França.
Desde outubro do ano passado, o Acre possui um plano de contingência para atendimento aos migrantes. A medida foi elogiada pela oficial sênior de Proteção, Paola Bolognesi, que reforçou o empenho da ACNUR em continuar executando ações no estado. “Queremos seguir trabalhando em parceria com o governo. Ficamos contentes em ver os avanços e o engajamento com essa pauta das migrações e esperamos que o Acre possa se tornar uma referência para outros estados fronteiriços”, declarou.
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Também acompanharam a reunião a diretora de Direitos Humanos da SEASDH, Joelma Pontes; o diretor de Planejamento da SEASDH, André Crespo; o chefe de gabinete da Diretoria de Direitos Humanos da pasta e secretário executivo do Conselho de Direitos Humanos e Cidadania, Luís Felipe dos Santos; e a oficial de Proteção da ACNUR, Silvia Sander.