Escola Rodrigues Leite realiza Feira de Ciências

Maquete de áreas mapeados por drones (Foto: Mágila Campos)
Maquete de áreas mapeados por drones (Foto: Mágila Campos)

Buscando mostrar a relação do homem com as invenções tecnológicas, a Escola Estadual José Rodrigues Leite, em Rio Branco, realizou a 4ª Feira de Ciências, com o tema Do homem à máquina.

A feira foi realizada na instituição na sexta-feira,9, nos turnos manhã e tarde.  O evento reuniu trabalhos em quatro áreas:  Neurociência, mecatrônica, engenharia mecânica e elétrica.

De acordo com a coordenadora de ensino, Carla Moura, os 980 alunos participaram e se envolveram diretamente com a mostra. “É uma ação pedagógica que motiva o aluno para pesquisa e faz com que eles planejem e executem e construam seus próprios conhecimentos”, explica.

Ainda de acordo com a coordenadora, cerca de 40 projetos pensados pelos alunos fizeram parte da exposição. “Eles estudaram os temas e juntamente com os professores desenvolveram o que queriam mostrar”, destaca.

Tecnologias

Um dos trabalhos de destaque da feira foram as maquetes sobre a utilização dos drones em vários setores da sociedade, elaborados pelos alunos do 3º ano. De forma simples e criativa as maquetes mostravam o lado positivo do uso da tecnologia no campo e na cidade.

“Os drones conseguem fazer mapeamentos rápidos e de baixo custo, uma vez que eles conseguem mapear grandes áreas em tempo real. Isso facilita a vida de muitos profissionais”, explica o aluno Ismael Freitas.

Para mostrar na prática o uso dessa tecnologia moderna, o estudante João Luckner, cita dois exemplos: “As informações que eles captam são muito importantes, aqui no Acre por exemplo, foi utilizado na última alagação [2015] para mapear as locais de riscos. Essa tecnologia foi utilizada também no desastre de Mariana para identificar as áreas mais afetadas”, lembra.

Drone é um veículo aéreo não tripulado e controlado por controle remoto que pode realizar inúmeras tarefas. São equipamentos modernos que estão cada vez mais presentes em diversos lugares do mundo.

A feira contou com a participação das 24 turmas da escola e segundo a professora de português da instituição, Girlane Souza, atividades como essas despertam a criatividade dos alunos.

“É um momento em que eles se tornam autônomos e criam e recriam as suas ideias, mostrando para toda a comunidade que também são capazes de entender o mundo a sua volta”, ressalta.