Escola Estadual Rural Nova Vida, em Bujari, recebe investimentos do Proacre

Na segunda fase do programa, 12 escolas serão beneficiadas com recursos superiores a R$ 440 mil

A escola já beneficia 163 pessoas de várias comunidades rurais do município do Bujari e passou por ampliação em suas instalações (Foto:Mardilson Gomes)
A escola já beneficia 163 pessoas de várias comunidades rurais do município do Bujari e passou por ampliação em suas instalações (Foto:Mardilson Gomes)

A escola beneficia 163 pessoas de várias comunidades rurais de Bujari e passou por ampliação em suas instalações (Foto:Mardilson Gomes)

Tudo começou em 1998, num chapéu-de-palha com 35 alunos. Em 2000, passou a funcionar numa casa cedida pela comunidade e já contabilizava 59 alunos. Em 2002, veio a primeira conquista da Escola Estadual Rural Nova Vida: a construção de duas salas de aula, com três professores e 66 alunos.

Passaram-se os anos, veio a implantação dos programas Asas da Florestania Fundamental e Médio, Educação Jovens e Adulto, Escola Ativa, e em 2011 a escola já beneficia 163 pessoas de várias comunidades rurais de Bujari e passou por ampliação em suas instalações.

Para comemorar essas conquistas, numa solenidade bastante prestigiada, o secretário de Estado de Educação e Esporte, Daniel Zen, o prefeito do Bujari, João Edvaldo de Lima, o “Padeiro”, representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e a comunidade em geral compareceram à sede da escola para o evento de reinauguração.

Na oportunidade, aconteceu a assinatura de quatro Termos de Convênios com Conselhos Escolares do Estado, tendo como objetivo reformas, ampliações, reconstruções, aquisição de equipamentos e mobiliários para 12 escolas rurais, que receberão recursos oriundos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável (Proacre) na ordem de mais R$ 442,3 mil.

O secretário Daniel Zen assinou ainda uma Portaria Conjunta com a secretária municipal de Educação, Wanessa Dantas Lins, nomeando os responsáveis locais pela execução do programa, os quais garantirão apoio técnico necessário aos Conselhos e Consórcios Escolares no município.

Para a representante do Consórcio Baixo Antimari, Rita Severino, o Proacre é um programa inovador, pois o governo repassa recursos para serem geridos pela própria comunidade. “A atitude representa a oportunidade de a comunidade fazer parte do processo e nos aproxima mais da realidade das escolas onde nossos filhos estudam. Ao reformar, ampliar e promover melhorias na estrutura das escolas rurais, está se pensando no jovem e sua permanência no campo”, disse.

“É  bom constatar os avanços importantes frutos das reivindicações das comunidades. O Proacre é a presença do Estado nas comunidades distantes. Com o Plano de Desenvolvimento Comunitário, os recursos são repassados para as comunidades pobres, permitindo a melhoria da economia rural. Ao oferecer acesso à saúde, educação e auxílio à produção, o Proacre se apresenta como uma forma de garantir dignidade às pessoas que moram em locais de difícil acesso”, garante.

Na primeira fase do Proacre foram investidos em torno de R$ 230 mil, beneficiando nove escolas. Na segunda etapa do programa serão investidos mais de R$ 680 mil. “Essas são conquistas fruto de reivindicações das comunidades. Para nós, não é de interesse do governo investir apenas em escolas da zona urbana – ao contrário, os investimentos são para garantir o acesso à educação na comunidade. Hoje temos que comemorar a implantação do ensino médio em várias comunidades rurais do Estado. Tudo isso é resultado do trabalho conjunto dos governos federal, estadual e municipais visando a melhoria da qualidade de vida da população”, ressalta o secretário Daniel Zen.

O prefeito “Padeiro” aproveitou para parabenizar as ações de governo para a melhoria da educação da zona rural. “A educação do município tem melhorado nos últimos anos, graças à parceria com o governo do Estado, que tem olhado para as escolas rurais. Este é um momento no qual todos estão trabalhando em prol da educação, e quem sai ganhando são as comunidades”, observa.

O coordenador estadual dos Subprojetos Escolares na SEE, Maurilho da Costa Silva, afirma que o próximo passo nesse município é capacitar a comunidade escolar, membros dos Conselhos e Consórcios Escolares, professores responsáveis dessas 49 escolas, para bem executar os recursos financeiros, colocando-os a par de todos os procedimentos de licitações, contratações, fiscalização, pagamentos e prestação de contas dos recursos, os quais são públicos e devem obedecer às normas legais estabelecidas no Acordo de Empréstimo com o Banco Mundial e também na legislação brasileira pertinente.

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