Escola da Floresta forma 69 técnicos em Agrofloresta, Agroindústria e Floresta

Cursos foram idealizados para viabilizar o desenvolvimento e valorização dos recursos florestais

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Técnicos podem atuar em epresas e entidades públicas e privadas, ong’s e outras instituições e órgãos (Foto: Angela Peres/Secom)

Após mais de um ano em regime de internato, 69 estudantes da Escola da Florestal Roberval Cardoso receberam na noite de ontem o diploma de Técnico em Agroindústria, Técnico Agroflorestal e Técnico Florestal. A solenidade de formatura aconteceu no Teatro Plácido de Castro, com a presença do vice-governador César Messias, do presidente do Instituto Dom Moacyr, Irailton Lima, da secretária de Estado de Educação, Maria Correa, e de outras autoridades.

Segundo a coordenadora-geral da Escola, Stela Beatriz Ribeiro, os cursos foram idealizados para viabilizar o desenvolvimento e valorização dos recursos florestais, visando responder as demandas formativas sociais e do mundo de trabalho, fortalecendo a base produtiva e organizações comunitárias.

Concluíram os estudos 19 educandos do Curso Técnico em Agroindústria, 26 no Curso Técnico Agroflorestal e 24 no Curso Técnico Florestal, totalizando 69 técnicos diplomados. Com duração de 1.500 horas, os cursos técnicos foram executados de outubro de 2007 a novembro de 2008, nos quais os educandos permaneceram em regime de residência.

"Os novos técnicos são jovens de comunidades rurais e florestais do Acre que estão preparados para atuar em áreas de mercado novas no Estado e que são a grande aposta de desenvolvimento econômico. Eles foram preparados com técnicas modernas para utilizar com competência toda a tecnologia disponível, inclusive para atuar na recuperação de áreas degradadas ambientalmente", disse Irailton Lima.

Os educandos são oriundos de comunidades rurais e florestais do Estado, entre elas Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

 

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Novos profissionais são oriundos de comunidades rurais e florestais do Estado (Foto: Angela Peres/Secom)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os novos técnicos da Escola da Floresta podem atuar em empresas e entidades públicas e privadas, Organizações Não-Governamentais, prestadoras de serviços, assistência técnica, extensão rural e planejamento agrícola, florestal e agroindustrial, viveiros, reflorestadoras, órgãos de proteção ambiental, órgãos de promoção de políticas públicas para o setor agroflorestal, florestal e agroindústrias e instituições de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.

"Não só o Acre, mas todo o Brasil está precisando de técnicos e mão-de-obra qualificada. Os profissionais formados hoje pelo Governo do Estado serão essenciais para o desenvolvimento do Acre", comentou o vice-governador César Messias.

Eles podem ainda atuar em cooperativas de trabalho e de produção, associações de agricultores familiares e extrativistas ou desenvolver seu próprio negócio.

O técnico agroflorestal Ângelo Márcio da Silva Oliveira lembrou que uma das grandes dificuldades enfrentadas durante a formação foi a distância da família, já que o curso aconteceu em regime de internato. "Mas o esforço valeu a pena e esta é uma área em expansão no Estado."

Leonarda Castelo Branco, técnica em agrofloresta, não escondeu as expectativas. "Essa foi uma etapa vencida e agora quero um lugar no mercado de trabalho."

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