Escola acreana ganha prêmio nacional por promover igualdade de gêneros

A Escola Georgete Eluan Kalume realiza diversas atividades com seus estudantes (Foto: Assessoria SEE)
A Escola Georgete Eluan Kalume realiza diversas atividades com seus estudantes (Foto: Assessoria SEE)

Criado com o objetivo de estimular e fortalecer a reflexão crítica, a organização nacional do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero divulgou, esta semana, os vencedores da sua 9ª edição. Entre as instituições de ensino selecionadas no concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos, está a Escola Estadual Georgete Eluan Kalume, de Rio Branco.

O prêmio é uma realização da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), do Ministério da Educação (MEC), e da ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.

As instituições foram selecionadas por sua contribuição com projetos que debatem as desigualdades existentes entre homens e mulheres no país, contemplando abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade. O prêmio é de R$ 46 mil em dinheiro para estudantes e graduados, R$ 10 mil para cada escola promotora da igualdade de gênero, laptops, computadores e nove bolsas de estudo do CNPq, além da assinatura anual da Revista Estudos Feministas e Cadernos Pagu para os professores orientadores.

O projeto da Escola Georgete Eluan Kalume é intitulado “Vivia, mas não via, agora vejo” e teve como principal meta oferecer às mães dos alunos a oportunidade de conquistarem seu espaço na sociedade e, principalmente, promover a igualdade de gênero dentro e fora do ambiente escolar. Entre as atividades realizadas, está a alfabetização para mães, palestras sobre violência doméstica, uso de drogas e abuso sexual, além de oficinas de culinária, pintura e artesanato.

A escola também já foi a ganhadora do Prêmio Gestão Escolar, na edição de 2012, pela ação “Pais e Filhos Alfabetizados”. Para a gestora da escola, Nilva de Oliveira Souza, “quase tudo é possível quando se tem dedicação, habilidade e fé. Grandes trabalhos são realizados não pela força, mas pela perseverança”.

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