Desde 2009 o Acre inclui cerca de cinco mil alunos no ensino regular
A Secretaria de Estado de Educação, por meio da Coordenação de Educação Especial do Acre, realizou nesta quinta, 4, o Seminário Escola Acessível, em que profissionais da educação participaram de uma troca de experiências vivenciadas nas escolas que apostam na inclusão de alunos especiais no ensino regular. Participaram do evento profissionais das escolas vencedoras do Prêmio Experiências Inclusivas em 2010 e representantes do Ministério da Educação.
Os gestores das escolas Raimundo Marques de Almeida, do Quixadá (CE), e Clarice Fecury, de Rio Branco (AC), apresentaram para professores e coordenadores das escolas municipais e estaduais do Acre suas experiências exitosas nos últimos anos com educação especial e os desafios da inclusão, ações que fizeram dessas instituições vencedoras de um prêmio nacional.
Para a secretária de Educação do Estado, Maria Corrêa, a inclusão é um desafio para as escolas, e o principal aspecto a ser trabalhado é fazer com que a escola e a família passem a acreditar na capacidade desses alunos. “Temos visto em nossas escolas a coragem de buscar alternativas para superar os desafios da inclusão, em que os professores da rede pública
participam de formações que o habilitam a trabalhar com alunos especiais. E o prêmio é um coroamento do esforço do trabalho realizado por várias mãos”, declara a secretária.
A escola Clarice Fecury atende mais de 600 alunos, entre os quais 43 alunos especiais que foram incluídos em 2010 no ensino regular, oferecendo ainda curso de libras para todos os alunos nos dois períodos de funcionamento. “Percebi no Acre um envolvimento de todos os profissionais da escola, buscando vencer as barreiras na perspectiva da inclusão nas diversas deficiências, buscando atender as dificuldades”, afirma Jacinta Maria, gestora da escola Raimundo Marques de Almeida, uma das vencedoras do prêmio.
A educação especial no Acre incluiu em 2009 mais de cinco mil alunos, tendo definido como público-alvo os alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação. A Secretaria de Estado de Educação acredita que a educação especial deve atuar de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.
O Prêmio Experiências Inclusivas contemplou as escolas com R$ 8 mil, sob o patrocínio da Fundação MAPFRE/OEI. Os vencedores realizaram uma apresentação da experiência premiada e tiveram a divulgação da experiência em publicação conjunta da Secretaria de Educação Especial – SEESP/MEC e da OEI. Essa é uma realização do Ministério da Educação e
a Organização dos Estados Ibero-Americanos, em parceria com a Fundação Mapfre, Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e União Nacional dos Dirigentes Municipais (UNDIME).