O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) é de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e cada Estado destaca um órgão para ser executor do programa. No Acre, essa tarefa é desenvolvida pelo Instituto de Defesa Animal e Florestal (Idaf).
Para aprimorar o programa e oferecer mais informações aos veterinários que atuam no governo e na iniciativa privada, o diretor-presidente do Idaf, Luiz Augusto Oliveira, convidou Fernando Poester, representante do Ministério da Agricultura e integrante do comitê científico consultivo de apoio ao PNCEBT, para proferir palestra em Rio Branco. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, 4.
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O diretor-presidente do Idaf, Luiz Augusto Oliveira (acima), convidou Fernando Poester (abaixo), representante do Ministério da Agricultura, para falar sobre o PNCEBT (Fotos: Angela Peres/Secom)
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Instituído em 2001, o PNCEBT tem como objetivo diminuir o impacto negativo da brucelose e da tuberculose em animais, além de promover a competividade da pecuária nacional. Entre uma série de medidas adotadas, estão a introdução da vacinação obrigatória em todo o território nacional, a definição de uma estratégia de certificação de propriedade livres ou monitoradas e ainda o credenciamento e a capacitação de médicos veterinários.
“No Acre, 14 médicos veterinários estão habilitados. Encontros como esse proporcionam a oportunidade de discutir os aspectos da doença e debater o programa nacional. Somente os veterinários credenciados estão aptos a realizar a vacinação”, destacou Poester.
A brucelose é uma doença contagiosa causada por bactéria, não tem tratamento nem cura, e o animal precisa ser sacrificado. Já a tuberculose é uma zoonose causada pela Mycobacterium bovis, responsável pelo desenvolvimento de lesões nodulares que podem se localizar em qualquer órgão.
Produtores devem declarar vacinação até fim de setembro
A vacina contra a tuberculose é indicada e obrigatória para bezerras de três a oito meses. Os produtores devem procurar um escritório do Idaf para declarar a vacinação. Depois do dia 1º de outubro os animais não poderão circular sem a guia de trânsito animal, e para receber o documento é necessária a imunização.
“A vacinação contra a brucelose deve ser realizada sob a responsabilidade de médicos veterinários. A compra só pode ser efetuada mediante a apresentação de receita”, ressaltou o diretor-presidente do Idaf.
