Equipe do Complexo Pequeno Príncipe realiza capacitação no Acre

Capacitação também será realizada em Brasileia, nesta quarta-feira, 24 (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
Capacitação também será realizada em Brasileia, nesta quarta-feira (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)32

Profissionais do Complexo Pequeno Príncipe (CPP) realizam capacitações nas quatro regiões do Brasil, com o projeto “150 Mil Chances de Vida”.

A primeira etapa do projeto teve início nesta terça-feira, 23, em Rio Branco, no auditório da Biblioteca da Floresta, e é voltado para os profissionais de saúde da regional do Baixo Acre.

“É de extrema importância a vinda desta equipe, trazendo esses novos testes para o Acre. Isso vai melhorar a qualidade de vida das crianças e de gestantes. À medida que detectamos doenças graves nas crianças, também possibilita detectar a depressão pós-parto”, destaca Priscylla Aguiar, gerente da Divisão da Criança da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

Nesta quarta-feira, 24, as equipes do Pequeno Príncipe, e da Triagem Neonatal e Divisão da Criança da Sesacre estarão em Brasileia para realizar uma oficina voltada aos profissionais de saúde do Alto Acre.

O projeto “150 Mil Chances de Vida” tem como objetivo agilizar a identificação de mutação ligada ao desenvolvimento de um câncer pediátrico e o diagnóstico de imunodeficiências primárias.

O material necessário para a realização dos exames do projeto são apenas duas gotas de sangue coletadas nos recém-nascidos.

A coleta possibilita a identificação de uma mutação ligada à predisposição a um câncer pediátrico, o tumor de córtex adrenal (TCA), e diagnosticar imunodeficiências primárias (IDPs).

Durante a ação, serão realizados 84 mil testes ligados ao TCA e 66 mil testes para IDPs. Nesses casos, para identificar falhas no funcionamento das células dos tipos linfócito B e TCA.

Os 150 mil testes genéticos vão beneficiar diretamente 300 mil pessoas, entre crianças e seus familiares. As ações da iniciativa estão previstas para cidades do Paraná, Acre, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rondônia.

“A nossa vinda para o Acre é motivada por um projeto do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, que se chama ‘150 Mil Chances de Vida’, e leva esse nome por estar realizando durante o projeto 150 mil testes genéticos de IDPs e para predisposição ao TCA. Estamos muitos satisfeitos com a acolhida do Estado a essa iniciativa, e sabemos que pesquisa gera um esforço adicional a atividade diária e ficamos muito contentes que o Acre possa estar fazendo parte deste projeto conosco”, ressaltou Isabelle Giotto Rocker, coordenadora do Projeto do Complexo Pequeno Príncipe.

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