O Parque Industrial Florestal de Cruzeiro do Sul abriga 27 indústrias acreanas de vários segmentos. O trabalho mais expressivo encontrado na estrutura do parque está relacionado ao setor moveleiro e madeireiro, com a presença de 16 marcenarias e um galpão coletivo, que deve ser inaugurado ainda esse ano.
Do trabalho desenvolvido pelo setor é gerado o sustento e renda de 25 famílias cooperadas. Entre elas a família da Maria José Silva. Ela é dona de uma madeireira e nos próximos dias pretende agregar mais um setor a sua empresa: a movelaria. Há mais de dez anos trabalhando com madeira, ela conta que não é fácil para uma mulher realizar uma atividade historicamente masculina.
“Como mulher ás vezes é difícil estar à frente dos negócios, me vejo em situações que preciso usar muito jogo de cintura para resolver, mas como empresária eu me sinto agraciada por fazer parte de um setor que é constantemente impulsionado pelo governo do Estado”, disse.
Para alinhar as metas para 2015 e estabelecer um diálogo, ainda mais aberto, com os trabalhadores desse setor, o secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Edegard de Deus, o diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Pedro Longo e a diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas, Magaly Medeiros, visitaram as instalações dos moveleiros e madeireiros do Parque Industrial, na manhã desta terça-feira, 20.
O presidente da Cooperativa Arte da Floresta, João Evangelista, agradeceu o empenho do governo do Estado para atender as demandas dos moveleiros do Juruá. “Nós lutamos muito para ter uma infraestrutura como essa e poder trabalhar com mais condições. Graças ao governo do Estado hoje nós temos toda essa estrutura a nossa disposição e isso faz toda diferença no resultado do nosso trabalho”, ressaltou.
Além dos agradecimentos ao governo, a matéria-prima e o mercado estiveram em pauta durante o encontro. Edegard de Deus reafirmou a parceria do governo com os marceneiros. “Nós firmamos aqui o compromisso de estar atendendo a demanda dos marceneiros e demais setores, dentro do possível. O importante é que todos os trabalhadores saibam que o governo do Estado vai manter o diálogo sempre aberto, para estar mais perto da população”, esclareceu.